terça-feira, 13 de junho de 2017

Miriam Leitão na mira da grosseria organizada do PT

Já corre pela internet a notícia da agressão sofrida pela jornalista Miriam Leitão. Em um voo da empresa Avianca, entre Brasília e Rio de Janeiro, ela teve que suportar duas horas de xingamentos, palavras de ordem contra ela e a TV Globo e provocações físicas, como militantes empurrando sua cadeira e outras grosserias. Eram cerca de 20 pessoas, delegados petistas que acabavam de participar do Congresso do PT, em Brasília. Tudo profissional do partido, o que diferencia bastante esta agressão de outros protestos contra figuras conhecidas.

Do episódio dá para extrair vários elementos que demonstram o risco que o país corre com o clima que o partido do Lula está montando no país. O relato da jornalista mostra a revoltante a falta de ação de autoridades, entre elas o piloto do avião, para acabar com o furdunço petista. O piloto da Avianca sequer fez um pedido de silêncio pelo serviço de som. A Polícia Federal também não entrou no avião para retirar os baderneiros. A serpente ideológica costuma tomar conta de um país, entre outras coisas, em razão da falta de ação dos que tem a responsabilidade de controlar e punir abusos.

Outro ponto interessante de seu texto, fala de algo que é explicativo do grau de ignorância do PT, ignorância que faz parte do projeto político do partido, que passa por cima das mais simples verdades históricas. Eles querem um país que tenha na cabeça só o que é do interesse partidário, mesmo que a inverdade seja de um ridículo atroz. Durante a bagunça, um dos delegados petistas berrou que “quando eles mataram Getúlio o povo foi lá e quebrou a Globo”. Acontece que a emissora foi fundada onze anos depois do suicídio de Vargas.

Isso poderia talvez ser tomado como um erro pontual, mas acontece que a deformação do conhecimento da nossa história é parte do projeto de poder do PT. É uma articulação antiga. Vem de seus dirigentes e recebe uma contribuição muito forte de professores esquerdistas, do ensino fundamental e das universidades, com releituras mentirosas e muito burras que favorecem a esquerda. Com essa gente no poder, não duvidaria que um dia eles estivessem ensinando às crianças até o absurdo da TV Globo contra Getúlio Vargas.

Outra coisa que me chamou a atenção no conjunto do texto de Miriam Leitão é o tom contemporizador diante da ameaça séria que ela sofreu. Pode ser da sua personalidade ou pelas limitações colocadas pelo cargo que ocupa em grandes veículos. Respeito sua opinião, mas, enfim, discordo que haja no PT inteligência e tolerância para coibir esse tipo de abuso. As agressões no avião poderiam ter tomado um rumo mais perigoso, da mesma forma que situação do país pode se agravar bastante, com o risco inclusive de descambarmos para a violência política, se esse partido não for contido. Finalizando o texto e se referindo ao que aconteceu com ela, a jornalista diz “Não acho que o PT é isso”. Pois aí é que está um grave erro de avaliação. O PT é exatamente isso.
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POR José Pires

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Imagem- Ficha de Miriam Leitão, quando ela esteve presa durante a ditadura militar. Hoje é a esquerda que ameaça a jornalista, que na juventude participou da luta armada

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