quarta-feira, 30 de setembro de 2020

A chateação e a patrulha ideológica do politicamente correto

Olha, acho um saco: hoje tudo é racismo, preconceito e assédio. Mas peço calma à militância racialista e às exaltadas feministas, para que não me rotulem como racista e machista, que é o que costumam fazer com quem diverge desse politicamente correto muito chato e sem fundamento que virou um meio de vida.

Estou apenas assinando embaixo do que disse a jornalista Glória Maria, que será difícil dessa esquerda insuportável tachar como racista e machista, afinal ela é uma mulher negra.

O desabafo de Glória Maria deveria servir para esta militância negra estilo Malcom-x rever sua postura e também para abrir os olhos das feministas militantes, que faz muito tempo que causam mais mal do que bem às vítimas do preconceito e do machismo.

Agridem quem nada tem a ver com o desrespeito aos direitos civis e ao contrário de fortalecer pautas políticas progressistas tornam esses temas muito chatos e intolerantes, favorecendo exatamente as correntes políticas mais atrasadas, como fizeram no Brasil, beneficiando eleitoralmente Jair Bolsonaro, repetindo aqui o que já havia ocorrido na primeira eleição de Donald Trump, nos Estados Unidos, onde agora podem ajudá-lo a não sair do poder, quando saem tocando fogo nas ruas.

Glória Maria está certa: vocês são uns malas. E fazem um desserviço à luta pelos direitos civis e ao respeito a um debate sincero, inteligente e criativo, com abertura à liberdade de opinião e sem encher o saco dos que desejam viver a vida sem ter que ficar o tempo todo prestando contas para patrulhas ideológicas.

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POR‌ ‌José‌ ‌Pires‌


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