Que o presidente Hugo Chávez é papudo já sabíamos. Esse tipo de político não é novidade para nós. Temos muitos aqui, nos mais diferentes cargos, inclusive na presidência da República.
Pois ontem Chávez mostrou que também é covarde. Ele é do tipo que tem que ter a exclusividade do microfone. Aí então, desanda a falar, pois sem contestação é sempre mais fácil. Mas ontem o papudo acabou se enrolando na própria retórica e estava para entrar numa fria. Recuou rápido, o que é lamentável, pois se seguisse o combinado teríamos um belo espetáculo político, talvez um dos melhores protagonizado por ele, desde o célebre "por que não te callas".
O presidente venezuelano havia desafiado para um debate intelectuais estrangeiros que estão na Venezuela participando de um seminário, entre eles o escritor peruano Mario Vargas Llosa. O desafio foi aceito, mas para maior eficácia do debate, o presidente do Centro de Divulgação do Conhecimento Econômicos para a Liberdade, Rafael Alfonzo, propôs que o debate fosse apenas entre Chávez e o escritor Vargas Llosa.
Aí Chávez deve ter percebido que foi longe demais. Debater logo com quem... Vargas Llosa é brilhante debatedor e profundo analista que discorre com inteligência e estilo sobre uma variedade de assuntos. Literatura, economia, política, história, tudo isso e mais algumas outras coisas, são tema que frequentam seus textos com uma qualidade ímpar.
O escritor também é muito bom falando. Tem carisma, além da qualidade do conteúdo. É daquele tipo de gente com quem é sempre um alívio ter afinidades políticas, o que evidentemente não é o caso de Chávez. Vargas Llosa não é adversário fácil. Por isso mesmo o presidente venezuelano caiu fora do debate proposto por ele mesmo. Como dizem no país de seu colega Lula, ele amarelou feio. Perdemos um belo debate, ou melhor, uma bela sova que ele receberia em público de um de seus mais respeitáveis adversários ideológicos.
Chávez vive fazendo provocações políticas, em muitos casos em situações que podem levar ao confronto militar. Espera-se que se alguém um dia aceitar a provocação ele enfrente a batalha sem não se acovardar como aconteceu agora.
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POR José Pires
Pois ontem Chávez mostrou que também é covarde. Ele é do tipo que tem que ter a exclusividade do microfone. Aí então, desanda a falar, pois sem contestação é sempre mais fácil. Mas ontem o papudo acabou se enrolando na própria retórica e estava para entrar numa fria. Recuou rápido, o que é lamentável, pois se seguisse o combinado teríamos um belo espetáculo político, talvez um dos melhores protagonizado por ele, desde o célebre "por que não te callas".
O presidente venezuelano havia desafiado para um debate intelectuais estrangeiros que estão na Venezuela participando de um seminário, entre eles o escritor peruano Mario Vargas Llosa. O desafio foi aceito, mas para maior eficácia do debate, o presidente do Centro de Divulgação do Conhecimento Econômicos para a Liberdade, Rafael Alfonzo, propôs que o debate fosse apenas entre Chávez e o escritor Vargas Llosa.
Aí Chávez deve ter percebido que foi longe demais. Debater logo com quem... Vargas Llosa é brilhante debatedor e profundo analista que discorre com inteligência e estilo sobre uma variedade de assuntos. Literatura, economia, política, história, tudo isso e mais algumas outras coisas, são tema que frequentam seus textos com uma qualidade ímpar.
O escritor também é muito bom falando. Tem carisma, além da qualidade do conteúdo. É daquele tipo de gente com quem é sempre um alívio ter afinidades políticas, o que evidentemente não é o caso de Chávez. Vargas Llosa não é adversário fácil. Por isso mesmo o presidente venezuelano caiu fora do debate proposto por ele mesmo. Como dizem no país de seu colega Lula, ele amarelou feio. Perdemos um belo debate, ou melhor, uma bela sova que ele receberia em público de um de seus mais respeitáveis adversários ideológicos.
Chávez vive fazendo provocações políticas, em muitos casos em situações que podem levar ao confronto militar. Espera-se que se alguém um dia aceitar a provocação ele enfrente a batalha sem não se acovardar como aconteceu agora.
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POR José Pires