quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

A fatal falta de atração

Já disse várias vezes que a situação do Brasil é tão grave que se o PT não for tirado do poder corre-se o risco de entramos numa crise irremediável, com o nosso futuro tão comprometido que obrigue o país ser mantido por um tempo muito longo a custa de remendos. Teremos de passar a vida tapando goteiras, sem tecnologia ou recursos para fazer um telhado novo. Não tem problema que alguns achem que estou sendo rigoroso demais: já estou rigorosamente conformado. Lembram antes da eleição, quando qualquer um que apontava que 2016 seria um ano trágico caso Dilma Rousseff fosse eleita era demonizado de forma agressiva pelos petistas? Fomos chamados de "catastrofistas". Pois aí está a catástrofe, que em razão da desestruturação geral do país causada pelos petistas desde que Lula entrou pela primeira vez no Palácio do Planalto, será uma dificuldade para qualquer um resolver. Mas será que não tem muito mais coisas que não sabemos sobre o drama da nossa economia? É possível. Um governo que acoberta e até trata como heróis ladrões do dinheiro público na quantia de bilhões pode muito bem esconder a verdade sobre a quebra do Brasil.
E está sempre aparecendo um indicativo de que o rumo do país pode ser ainda pior do que revelam os dados de que dispomos. Hoje o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, deu uma entrevista ao jornal "O Globo", na qual disse que o Brasil tem que voltar tem que voltar a ser "um objeto do desejo". Apesar de ser banqueiro, o chefe do ex-ministro Joaquim Levy esta sendo delicado, um gentleman na exposição de seu desagrado com o nosso país. Na verdade, o que ele quer dizer é que o Brasil está um bagulho. E essa opinião é mais um dado sobre a gravidade da nossa situação. Quando um país não excita mais nem aos banqueiros, é sinal de que o problema é muito mais grave do que já estamos sentindo na pele e no bolso.
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POR José Pires

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