segunda-feira, 18 de maio de 2009

O rumo das grandes questões nacionais

Dia após dia a imprensa vai levantando os dados da falência deste ou daquele setor. Nem se espera que haja algum que esteja tinindo, mas existe algum funcionando dentro da normalidade? Não aparece.

Hoje foi a Folha de S. Paulo que trouxe uma boa reportagem sobre a crise de representatividade dos sindicatos patronais no Brasil.

Nem os empresários se cuidam. Hoje 20% das 500 mil indústrias do país são associadas a alguns sindicatos. Nos países desenvolvidos é de 30% a 35%. E é óbvio que estes são países onde a necessidade da aividade sindical é bem menor do que aqui.

Bem, se os sindicatos patronais estão nesta péssima situação, nem se fale dos sindicatos dos trabalhadores. Nestes, todo mundo se enquadrou na piada. Com o sindicalista Lula no poder em vez dos da honestidade influenciar a desonestidade, foi o contrário. Os autênticos é que viraram pelegos.

A situação de falência dos sindicatos patronais vai levantar algum debate. Com a matéria da Folha jornalistas, especialistas e sindicalistas vão produzir alguns artigos. Talvez algum político se manifeste. Quem sabe algum ministro de Lula venha até dizer que a situação é "menos ruim" do que em outros países como, por exemplo, em Uganda. Esta televisão ou aquele programa de rádio repercutirá o assunto. E depois a questão vai para a gaveta.

É o mesmo processo de qualquer questão nacional. Até que apareça outra notícía de falência estrutural. Talvez no próprio sindicalismo patronal, com alguma notícia sobre alguma piora no setor.
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POR José Pires

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