segunda-feira, 26 de abril de 2010

Passado condenável

Mas Lula insiste na memória histórica como base da campanha. Esse era o mote até agora e acho provável que seja mudado. Um marqueteiro experiente não entraria nessa. Mas quem é que vai falar para a Dilma que o passado a condena? Lembrar a história recente evidentemente traz também para a discussão o passado da candidata. Lula sempre enganou bem nisso. Mas agora não é o passado de Lula que está em questão. Ele até achava que fosse assim. Mas não é o que parece. Nem o filme romantizado da vida dele emplacou.

Será que eles topam essa discussão? A pauta agora é essa. O conceito escolhido só funciona com candidato de passado limpo. Ou pelo menos com uma história sólida, em que tenha estabelecido de forma linear e coerente uma carreira pública bem conhecida.

E o que existe de Dilma da ditadura militar para cá, além da militante da luta armada que tinha como companheiro (Ora, céus!), o renegado Lamarca, para juntos implantarem o comunismo no país? E ela não queria fazer isso em 1935, quando o pecezão também tentou dar um golpe para implantar o comunismo. Dilma e Lamarca fizeram isso entre 1968 e 1970.

E essa no final foi sua ação mais marcante na vida. Na política foi um zero, também à esquerda. É uma carreirista que se pendurou no brizolismo do Rio Grande do Sul, onde foi secretária em dois governos do PDT. Quando sentiu que Brizola não dava mais lucro político, pediu demissão no PDT e foi procurar emprego no PT. E não é que deram? Entrou no PT em 2000 para pegar um cargo nomeado.

Esse é o resumo de sua biografia até entrar no governo Lula. Sua capacidade de gestão é bem fraca. O resultado está aí. Não é ela a mãe do PAC? Temos um país sem infraestrutura e com nossa capacidade tecnológica e industrial se aproximando dos mais baixos números em todas as áreas. Continuando assim, logo teremos que voltar a trocar pau-brasil por espelhinhos.

Agora fica claro que alguém que pode ser eleita presidente da República não sabe administrar nem um site pessoal. Será que já não é hora de discutir candidatos mais sérios? Porque não a Marina e o Serra?
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POR José Pires

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