segunda-feira, 11 de abril de 2016

O PT e seu mimimi de sempre

Sei que seria tolice querer que os petistas raciocinem sobre qualquer fato usando o bom senso, ainda mais na situação desesperadora em que estão, mas eles já deviam saber que nenhuma de suas tentativas de criar confusão para melar o impeachment vai funcionar. Agora, estão tentando criar um fuzuê com a gravação da fala do vice Michel Temer, em que ele trata o impeachment como fato consumado. E lá vem aquela conversa bobinha de "Não vai ter golpe!". Esse negócio já ficou chato.
A gravação foi vazada hoje pela imprensa. Ouvi tudo e não vi nada demais. Ora, nota-se que a gravação nada mais é que um ensaio de discurso no caso de ser aprovado o impeachment. Será que os petistas queriam que o Temer fizesse um discurso de improviso, falando com voz embargada da surpresa de receber a faixa presidencial dessa forma tão triste e inesperada? Ora, só se ele fosse o Lula.
Temer queria que o áudio fosse avaliado por assessores. É normal que isso seja feito em declarações importantes e os petistas sabem disso. Se Dilma fosse sensata já teria o discurso de despedida bem ensaiadinho, para não falar bobagem na hora da saída do cargo. O vice-presidente gravou o esboço do discurso no celular e mandou pelo WhatsApp para as pessoas erradas. Caiu em um grupo de parlamentares e dali houve o vazamento.
Sei como são essas coisas: é coisa de velho mexendo com tecnologia muito nova. Mas os petistas não se preocupem. É garantido que o discurso só será feito oficialmente se o impeachment de Dilma passar no Congresso. E quanto a essa inabilidade dele com o WhatsApp, se for presidente, Temer certamente terá ao lado alguém melhor que ele para cuidar disso.
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POR José Pires

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