É interessante comparar as fotos da secretária de Estado, Hillary Clinton, chegando ao Haiti no sábado passado e a do ministro da Defesa Nelson Jobim. Hillary Clinton estava vestida como sempre. Jobim desembarcou no país fantasiado de militar. Sim, fantasiado, pois como o ministro de Lula não é militar, nele uma vestimenta do tipo soa como fantasia.
Talvez até no nível de uma fantasia infantil, algo não resolvido nos sonhos da meninez, mas sempre uma mera fantasia.
De qualquer forma, andando de farda por aí o ministro revela simbolicamente o estilhaçamento de uma fantasia brasileira, esta sim muito cara a nossa democracia, a de que o comando sobre nossas Forças Armadas é civil.
Bem, nunca houve dúvida sobre o comando da secretária de Estado norte-americana, esteja ela vestida de tailleur ou qualquer outra roupa. Já o ministro Jobim, mesmo vestido dos pés à cabeça como milico, sempre pairam as dúvidas sobre o que ele comanda de verdade.
A realidade no Haiti já mostra que não é a farda que melhor identifica uma voz de comando. Quem manda por lá agora é Hillary Clinton.
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POR José Pires
Talvez até no nível de uma fantasia infantil, algo não resolvido nos sonhos da meninez, mas sempre uma mera fantasia.
De qualquer forma, andando de farda por aí o ministro revela simbolicamente o estilhaçamento de uma fantasia brasileira, esta sim muito cara a nossa democracia, a de que o comando sobre nossas Forças Armadas é civil.
Bem, nunca houve dúvida sobre o comando da secretária de Estado norte-americana, esteja ela vestida de tailleur ou qualquer outra roupa. Já o ministro Jobim, mesmo vestido dos pés à cabeça como milico, sempre pairam as dúvidas sobre o que ele comanda de verdade.
A realidade no Haiti já mostra que não é a farda que melhor identifica uma voz de comando. Quem manda por lá agora é Hillary Clinton.
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