A tragédia do Haiti está gerando imagens de um impacto que não se viu até agora em nenhum outro desastre natural enfrentado por algum país nestes tempos de difusão rápida de imagens e informação.
A fragilidade do país levou a uma situação de sofrimento que parece ter criado uma desinibição de cinegrafistas, fotógrafos e editores para expor o que vem acontecendo por lá de uma maneira franca. O que está acontecendo com o Haiti pode vir a ser um divisor de águas quanto à forma da imprensa tratar este tipo de acontecimento.
Muitas imagens são chocantes. O sofrimento dessa gente é algo que foi pouco visto na história recente. E esta forma de tratar o assunto tem sido um ponto alto da imprensa, pois acaba revelando pecados que estão bem além do terremoto.
No desamparo dos haitianos há uma marca terrível de nações ricas e poderosas como os Estados Unidos e a França, que sugaram riquezas daquele país e instalaram ditaduras assassinas que acabaram impondo as trevas que resultaram neste desamparo total, quase o colapso de todo um povo.
Entretanto, em meio à imagens terríveis que saltam todos os dias para as telas dos computadores, surgem fatos como o ocorrido ontem, quando um jornalista largou o trabalho de documentar e acabou influindo diretamente na realidade, quando correu para ajudar um garoto que estava sendo ferido em um confronto de rua.
São cenas assim que dão um alento, estimulando a necessidade de todo mundo desempenhar um papel mais ativo para lutar contra tantos horrores tão próximos de nós. Seria muito bom ver os governantes imitarem o exemplo do jornalista e abandonar a rotina política para atuar de fato na solução dos problemas mundiais.
Para ver toda a sequência da cena, clique aqui.
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POR José Pires
A fragilidade do país levou a uma situação de sofrimento que parece ter criado uma desinibição de cinegrafistas, fotógrafos e editores para expor o que vem acontecendo por lá de uma maneira franca. O que está acontecendo com o Haiti pode vir a ser um divisor de águas quanto à forma da imprensa tratar este tipo de acontecimento.
Muitas imagens são chocantes. O sofrimento dessa gente é algo que foi pouco visto na história recente. E esta forma de tratar o assunto tem sido um ponto alto da imprensa, pois acaba revelando pecados que estão bem além do terremoto.
No desamparo dos haitianos há uma marca terrível de nações ricas e poderosas como os Estados Unidos e a França, que sugaram riquezas daquele país e instalaram ditaduras assassinas que acabaram impondo as trevas que resultaram neste desamparo total, quase o colapso de todo um povo.
Entretanto, em meio à imagens terríveis que saltam todos os dias para as telas dos computadores, surgem fatos como o ocorrido ontem, quando um jornalista largou o trabalho de documentar e acabou influindo diretamente na realidade, quando correu para ajudar um garoto que estava sendo ferido em um confronto de rua.
São cenas assim que dão um alento, estimulando a necessidade de todo mundo desempenhar um papel mais ativo para lutar contra tantos horrores tão próximos de nós. Seria muito bom ver os governantes imitarem o exemplo do jornalista e abandonar a rotina política para atuar de fato na solução dos problemas mundiais.
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