O problema de reunião de emergência é dela sair uma ideia de emergência. É o caso dessa proposta de fazer um plebiscito, que até agora ninguém do governo conseguiu explicar direito para que exatamente poderia servir. Começou com a proposta de uma Constituinte exclusiva, mudaram para o tal do plebiscito e pelo jeito não vai ter coisa alguma. Não conseguiram o apoio nem da base governista. Talvez devessem ter feito antes um plebiscito entre eles.
Dilma Rousseff ouviu a voz das ruas e não entendeu direito. A moçada protestou contra vários problemas, mas a síntese das questões levantadas nas manifestações é muito óbvia: vai trabalhar, vagabundo! Ou, respeitando a questão de gênero, vagabunda!
Aí ela fez a tal reunião de emergência (marcou para o dia seguinte) de onde apareceu o plebiscito que não agrada a ninguém e nem tem possibilidade legal de ser feito agora. Não gaste saliva com este assunto. Não vai ter plebiscito algum. Chamaram a imprensa antes de ouvir alguém que entende do assunto e agora passam por mais este vexame.
Este é o estilo petista de governar. O bater de cabeças já foi engraçado há algum tempo atrás, mas ninguém tem paciência mais para rir. É piada velha, que já perdeu seu tempo e lugar. E o pior é que nós estamos nela.
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Por José Pires
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