quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Ninho perigoso

Em Londrina, no Paraná, estudantes de Comunicação Social da Universidade Estadual de Londrina (UEL) invadiram e ocuparam nesta quarta-feira a rádio da universidade, a UEL FM. Segundo os futuros jornalistas, eles invadiram a rádio "inspirados pelas ocupações realizadas na própria UEL e por todo o Brasil". Ainda no texto, publicado no Facebook, eles afirmam que acreditam "que esta seja a única forma possível de resistência contra as constantes afrontas à educação, tanto por parte do governo estadual quanto do federal".

O interessante da invasão é que a rádio tem relação direta com o curso de Comunicação Social, que na UEL, como em tantas universidades públicas do país, tem um direcionamento de esquerda bastante forte da parte de muitos professores. É mais um desses cursos produtores de esquerdistas, bancados com dinheiro público, neste país em que o contribuinte paga para que sejam dadas lições contra a democracia. E parece que os alunos aprenderam direitinho os ensinamentos dos mestres de jornalismo. Sintam a barra, em mais este trecho do texto deles: "Como estudantes de comunicação, defendemos a democratização da mídia e nos posicionamos contrariamente aos grandes meios de informação brasileiros (concentrados nas mãos de 7 famílias), que apoiaram um golpe de Estado que levou Michel Temer ao governo do país e, na maioria das vezes, manipula a informação".

Os espanhóis têm um ditado ótimo para esse tipo de coisa: "Cría cuervos y te sacarán los ojos". Neste caso, ainda são filhotes de corvo, mas como se vê, estão sendo bem criados. Ainda bem que no Brasil ainda existem meios para cortar-lhes as asinhas e com certeza serão criados mecanismos para que profissionais doutrinados e autoritários não dominem nossos meios de comunicação e nem outros setores da vida brasileira. Isso também para a sorte dos desatinados professores desses cuervitos, que até aqui pelo menos, estão protegidos da sanha de seus discípulos pelo que eles chamam de "democracia burguesa". Em outros países, na parte da história do socialismo que esses mestres não contam em suas aulas, teve muito professor que depois foi mandado pelos próprios alunos para os gulags.
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POR José Pires

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