Regina Duarte andou fazendo estágio nos últimos dias na Secretaria de Cultura do governo Bolsonaro, porque precisava saber como se dão as ações no âmbito da cultura nacional, mas apareceram complicações que mostram que também no papel de empresárias a atriz tem dificuldade na relação com os negócios da pasta.
Em 2018 ela teve reprovada pelo Ministério da Cultura as contas de um projeto, pelo qual captou 321 mil reais. A notícia é da revista Veja. Para não ter que devolver o dinheiro, a atriz entrou com recurso. Claro que este fato não demonstra desonestidade, mas com certeza revela uma inabilidade administrativa incompatível para alguém cotada o comando do órgão de governo. O interessante é que além de não conhecer o funcionamento da secretaria de governo, Regina Duarte não sabe também como é a coisa por fora.
Esse problema com as contas é mais que uma água fria na tão festejada entrada no governo Bolsonaro. Outro fato que chama a atenção nesta embaraçosa situação é que a nomeação da atriz tem como padrinho de destaque o general Luiz Eduardo Ramos, chefe da Secretaria de Governo. Segundo o site O Antagonista, foi com ele que Regina Duarte mais se aconselhou antes de aceitar o convite de Jair Bolsonaro.
Acontece que uma função de Ramos é exatamente a de evitar a explosão de bombas desse tipo, algo até muito fácil neste caso. Bastava ter conferido o histórico do relacionamento comercial da atriz com o governo federal, algo que pode até parecer obrigatório em nomeações oficiais, mas pelo jeito não é feito no governo Bolsonaro. Mas até dá para entender, afinal este raciocínio só faz sentido em lugares onde não batem a porta na cara da lógica o tempo todo.
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POR José Pires
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Imagem- O capitão e o general tietando a atriz Regina Duarte, em foto que eles
mesmo distribuíram pelas redes sociais
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