segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

Bolsonaro, um presidente contaminado pela estupidez

Na sua estupidez mais recente sobre a aquisição de vacinas contra o novo coronavírus pelo Brasil, o presidente Jair Bolsonaro disse que os fabricantes é que devem procurar o nosso país e não o contrário.

Vamos às palavras do coió de Brasília. “O Brasil tem 210 milhões de habitantes, um mercado consumidor de qualquer coisa enorme. Os laboratórios não tinham que estar interessados em vender para a gente? Por que eles não apresentam documentação na Anvisa?”, foi o que ele disse a fanáticos que ainda o apoiam. Suas pílulas de sabedoria cavalar foram distribuídas na entrada do Palácio da Alvorada, na manhã desta segunda-feira.

Bolsonaro também questionou as cobranças ao seu negacionismo criminoso, ainda na sua forma ignorante de se expressar. “Pessoal diz que eu tenho que ir atrás. Não, não. Quem quer vender, se eu sou vendedor, eu quero apresentar”, ele disse.

Ora, nem se pode dizer que o Brasil está no fim da fila na imunização no mundo. Nosso país está com dificuldade até de entrar na fila, por causa do pior presidente da nossa história.

Mais de 40 países já começaram a vacinar. A imunização já teve início em países com líderes de direita adorados por Bolsonaro, como Benjamin Netanyahu, de Israel, e o pioneiro das fake news, o primeiro-ministro britânico Boris Johnson. Além dos Estados Unidos, por poucos dias ainda governado por seu ídolo e mestre Donald Trump.

O Brasil já se aproxima das 200 mil mortes em registros oficiais, mas este sujeito cruel não se emenda. O boicotador que jogou o Brasil na maior crise sanitária de todos os tempos persiste na atuação a favor do vírus mortal.

O governo federal tem contrato com a vacina da AstraZeneca e da Universidade de Oxford, mas ainda não conseguiu aprovar o produto e também não apresentou um plano para iniciar a imunização. Nem seringas descartáveis foram providenciadas por este governante incapaz.

Toda a população mundial precisa ser vacinada e esse incompetente ainda acha que os laboratórios é que devem ir atrás dele. Pois o provável é que os fabricantes não facilitem para um país com um irresponsável no comando, sempre criando polêmicas vazias e fazendo acusações em qualquer situação que ache que pode tirar proveito.

Independente do clima delicado de uma pandemia, laboratórios de medicamentos tem a credibilidade e a confiança como fundamentais para sua atividade. Um país que tem no comando um político estúpido é um mercado de alto risco para qualquer negócio.

Como acontece em vários setores, enquanto Jair Bolsonaro não for democraticamente tirado do poder, para o mundo o nosso sofrido país permanecerá como um lugar indesejável para qualquer negociação decente.

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POR‌ ‌José‌ ‌Pires


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