quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Maria do Rosário e seus companheiros de gritaria e provocação

Desde ontem o deputado Felipe Francischini, do Paraná, vem fazendo sucesso nas redes sociais e o motivo é muito simples. Presidindo reunião na CCJ da Câmara, de discussão da PEC da prisão em segunda instância, ele disse para a deputada Maria do Rosário que ela é chata demais. Esta é sua fala: “Você é chata demais, deputada. Tudo é machismo. Vocês só sabem gritar. Ganhem no regimento”. Francischini expressou o que sente a maioria das pessoas que acompanha a política brasileira.

Maria do Rosário é muito chata e também seus colegas de bancada, que desde o processo de impeachment de Dilma Rousseff atazanam a paciência de seus colegas e por extensão dos eleitores que acompanham os trabalhos no Congresso. E para chatear ainda mais, contam com o puxadinho do Psol.

A esquerda estabeleceu um método de atuação na Câmara que é de uma chatice impressionante, agressivamente desrespeitoso e totalmente inadequado ao debate sério de qualquer assunto. Petistas e seus colegas do puxadinho do Psol interrompem os outros o tempo todo, fazem exigências que já estão sendo atendidas, trazem temas que nada tem a ver com o que está sendo discutido. E fazem isso quase sempre aos gritos. Esta agressividade é estendida a qualquer convidado que os desagrade.

A participação do PT e do Psol em comissões e audiências públicas da Câmara tornou uma inutilidade esses importantes instrumentos de debate dos problemas brasileiros. Com a azucrinação esquerdista é impossível trabalhar direito.

O desabafo do deputado Francischini veio depois de aturar durante horas o clima enervante criado por Maria do Rosário e outras deputadas de esquerda. No final, apenas por causa de uma bobagem supostamente regimental levantada pela deputada petista apenas para paralisar o andamento da sessão, ela chamou o presidente da CCJ de “machista”. Com a reação dele, todas as mulheres esquerdistas se levantaram, como se fosse um descumprimento da lei Maria da Penha. É uma tática recorrente.

A bancada feminina de esquerda ataca com agressividade, depois apelam para falsas acusações em caso de réplica. É uma hipocrisia que banaliza de forma desrespeitosa à justa luta pelo fim da violência contra a mulher.

Recentemente o método da deputada petista foi explicitamente revelado em filmagem em vídeo que mostra ela cochichando algo com colegas do PT e depois indo de encontro a deputados adversários, dando trombadas propositais em alguns deles e ainda empurrando um político do PSL. A provocação é óbvia, mas ela não esperava que estivesse sendo filmada.

Em todos os trabalhos da Câmara percebe-se facilmente que a tática é criar um conflito para tachar o adversário de desrespeitoso ou violento. E também é óbvio o uso que os partidos de esquerda fazem de suas bancadas femininas, para falsamente criar um clima de desrespeito aos direitos da mulher.

Dizer que Maria do Rosário é “muito chata” nada mais é do que uma constatação do que ela e seus colegas de esquerda vem fazendo no Congresso Nacional. Mas no final da sessão, Maria do Rosário chamou Francischini de “projeto de ditador” e que ele teria aprendido “com o canalha do presidente”, que é claro que todo mundo sabe que é Jair Bolsonaro. Isso faz lembrar do que a petista fazia em passado recente, quando em entreveros do mesmo tipo teve início a projeção nacional do então deputado do baixo clero.

O resto da história é bem conhecida. Os eleitores projetaram em Bolsonaro a rejeição popular ao partido de ladrões e incompetentes da deputada, sentimento estimulado por ele com a contraposição aos otários do PT e do Psol. Mas parece que até agora Maria do Rosário não percebeu o efeito reverso dessa forma muito chata de fazer política.
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POR José Pires

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