Hoje o Estadão Online traz um exemplo da paparicação que se faz com Chico Buarque no Brasil. Colocam em destaque na página Chico Buarque como vencedor do Prêmio Jabuti. Veja ao lado. Ora, acontece que o cantor ficou em segundo lugar. O próprio texto embaixo da chamada torna ridículo o tratamento que o site deu à premiação. O primeiro lugar foi Edney Silvestre. Então por que o destaque para Chico Buarque? É a paparicação de que falei.
Ao Chico se perdoa tudo e o que vem do Chico é sempre tratado como se fosse coisa de gênio. E como o cantor trabalha muito bem seu perfil dissimulado, sabe se aproveitar de forma estupenda dessa falta de senso crítico da imprensa. Virou um mito vivo, mesmo não tendo requisitos para tanto nem na sua especialidade, a MPB.
Chico Buarque é gênio da MPB? Não mais que João Bosco ou Aldir Blanc e de tantos outros da sua geração. Aliás, musicalmente Chico é melhor quando está com parceiros como Francis Hime do que quando faz as coisas sózinho. Isso é um fato, não opinião minha.
Mas a paparicação em torno do Chico acabou criando o mito. Chico é um militante pela liberdade. Menos, menos. Sua participação em eventos políticos é sempre mais tocada pela aparição rápida e sustentada apenas por este mito do que por atitudes práticas de sua parte. E nos últimos anos a única coisa que ele tem feito é apoiar o Lula. Foi até locutor de uma peça publicitária vergonhosa do marqueteiro Duda Mendonça, aquela da última eleição de Lula em que grávidas caminham num campo. Depois descobriu-se que várias das grávidas do Duda Mendonça usavam barrigas falsas.
No tocante à liberdade política, tem também a relação histórica de Chico com um regime político contrário à democracia. Ele é o mais importante avalista no Brasil da ditadura de Fidel Castro. E hoje em dia não sai em ajuda nem a seus colegas cubanos, como o cantor cubano Pablo Milanés, que reclamam em Cuba uma abertura política.
O que o Estadão Online faz hoje não é coisa séria, pois dá destaque ao segundo lugar, levado por esta paparicação que criou um mito que não se sustenta em pé de forma alguma.
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POR José Pires
Ao Chico se perdoa tudo e o que vem do Chico é sempre tratado como se fosse coisa de gênio. E como o cantor trabalha muito bem seu perfil dissimulado, sabe se aproveitar de forma estupenda dessa falta de senso crítico da imprensa. Virou um mito vivo, mesmo não tendo requisitos para tanto nem na sua especialidade, a MPB.
Chico Buarque é gênio da MPB? Não mais que João Bosco ou Aldir Blanc e de tantos outros da sua geração. Aliás, musicalmente Chico é melhor quando está com parceiros como Francis Hime do que quando faz as coisas sózinho. Isso é um fato, não opinião minha.
Mas a paparicação em torno do Chico acabou criando o mito. Chico é um militante pela liberdade. Menos, menos. Sua participação em eventos políticos é sempre mais tocada pela aparição rápida e sustentada apenas por este mito do que por atitudes práticas de sua parte. E nos últimos anos a única coisa que ele tem feito é apoiar o Lula. Foi até locutor de uma peça publicitária vergonhosa do marqueteiro Duda Mendonça, aquela da última eleição de Lula em que grávidas caminham num campo. Depois descobriu-se que várias das grávidas do Duda Mendonça usavam barrigas falsas.
No tocante à liberdade política, tem também a relação histórica de Chico com um regime político contrário à democracia. Ele é o mais importante avalista no Brasil da ditadura de Fidel Castro. E hoje em dia não sai em ajuda nem a seus colegas cubanos, como o cantor cubano Pablo Milanés, que reclamam em Cuba uma abertura política.
O que o Estadão Online faz hoje não é coisa séria, pois dá destaque ao segundo lugar, levado por esta paparicação que criou um mito que não se sustenta em pé de forma alguma.
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POR José Pires
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