quarta-feira, 30 de junho de 2010
Limpando a barra
Postado por José Pires às 21:40 0 comentários
Vice sofrido
Não entendi a estratégia. Para chegar em algo tão simples, queimaram Alvaro Dias, um dos senadores tucanos que tem atuado melhor no plano nacional, e criaram confusão em um estado onde historicamente o PSDB tem boa votação em eleições presidenciais e no qual eles tem um candidato a governador com altos índices nas pesquisas.
Bem, pelo menos me deram um trocadilho: os caciques escolheram o Índio.
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POR José Pires
Postado por José Pires às 15:37 0 comentários
Movimentando o eleitorado
Vou mostrar só a primeira frase do artigo: “Já faz algum tempo, começou a se generalizar no meio político a convicção de que Dilma vai ganhar as eleições”. E por aí vai, numa parcialidade de constranger até blogueiro petista, colocando a eleição de Dilma como certa, a menos, diz ele, que ela cometa algum “erro calamitoso”.
E neste artigo, ele ainda está pegando leve. Em outros ele tem afirmado que a candidata do Lula vai ganhar no primeiro turno. E a atividade mais marcante do articulista, repito, é ser o presidente de um instituto que tem suas pesquisas divulgadas com destaque pela imprensa.
Evidentemente a opinião de Coimbra não teria a menor importância se ele não fosse presidente (ou dono, tanto faz) do Instituto Vox Populi. Por coincidência, ontem o instituto soltou mais uma pesquisa colocando Dilma à frente de Serra, um movimento que este instituto vem fazendo há algumas semanas.
A publicação do artigo de Coimbra em alguns blogs chega a ser cômico. Saiu logo acima da notícia da sua pesquisa que dá Dilma em primeiro. Basta dar uma analisada em seus artigos para ver que é ele o cara. A movimentação rápida tanto da publicação de seu textos na blogosfera petista quanto dos conceitos que eles emitem é de desconfiar.
O dono do Instituto Vox Populi (ou presidente, vá lá) se apresenta também como sociólogo, mas sua importância na sociologia brasileira é zero. Já na política brasileira ele tem lastro, por assim dizer. Coimbra e seu Vox Populi estão na origem da construção do mito Fernando Collor. O dono do Vox Populi “ é amigo de Collor desde a adolescência. Ele esteve no núcleo inicial da candidatura de Collor e foi até o fim com o segundo presidente mais corrupto da nossa história — no primeiro lugar em corrupção eu fico com a opinião do ex-ministro lulista Mangabeira Unger: é Lula.
Com se fez aquele mito, que rapidamente foi comprovado como fraude, todo mundo sabe.
Que a empresa dele seja levada a sério, já me parece absurdo, por causa dessas intromissões indevidas dele no noticiário. Sem falar nos métodos de suas pesquisas. O pior é que ele ainda é levado a sério mesmo com esta história pregressa que faria um organismo de pesquisas ter que fechar em um país onde houvesse respeito à informação e ao conhecimento. Aqui o Vox Populi nem teve que mudar de nome.
E o instituto e seu dono são tratados pela imprensa como tivessem construído uma história de imparcialidade e credibilidade.
Desse jeito dá para entender a falta de memória do brasileiro. Pois quem tem a obrigação profissional de aguçar esta memória esquece muito fácil as coisas.
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POR José Pires
Postado por José Pires às 13:26 0 comentários
Pesquisas de resultado
Para começar, no Brasil esses institutos também prestam serviço para partidos e políticos. Até dá pra entender que a Justiça eleitoral permita suas atuações em situações de tamanho conflito de interesses. É do funcionamento da nossa "justiça". Mas que jornalistas não usem este discernimento em seu trabalho... bem, dá para enteder também, mas é lamentável.
Por enquanto com a exceção do Data Folha, todos esses institutos prestam serviços a candidatos em eleições pelo país afora. E em muitos casos são pagos para montar o panorama político que o cliente quer para sua cidade ou estado. Não é preciso nem ser muito experiente em jornalismo para saber disso. Quem já não viu em sua cidade um candidato ser catapultado à estranhas alturas eleitorais por "institutos de renome" e depois esse candidato perder feio a eleição?
Dessa forma, chega até a ser cômico ver a imprensa nacional seguindo o roteiro imposto pelas pesquisas, a maioria deles de institutos claramente atrelados ao governo Lula. É um daqueles casos em que a justificativa menos incriminadora — incompetência — ainda é a pior resposta.
Essa suposta incompetência acaba deformando o nosso processo eleitoral. O candidato que não está no topo das pesquisas deixa de ter espaço, mesmo que suas idéias sejam bem melhores que a do conjunto. Hoje em dia, para ter a atenção dos jornalista, candidato precisa ter Ibope, Sensus e Vox Populi. Bem isso é falso não só em política, mas ainda mais em jornalismo.
Não podemos esquecer também que são estes institutos que trazem os números com a popularidade de Lula, num esforço que tornou-se concentrado após o escândalo do mensalão.
É claro que atualmente a popularidade de Lula pode ser realmente bem alta, ainda que eu não acredite que está tão lá em cima. É ele aqui e Berlusconi na Itália, como o próprio político italiano destacou em sua visita nesta semana ao Brasil.
Talvez o método usado aqui seja parecido com o da Itália. No Brasil, enquanto fingem que verificam, os institutos vão construindo uma realidade junto à opinião pública. É um método bem prático: depois de um tempo, basta aferir de fato que, dia a mais ou dia a menos, o resultado acaba conferindo.
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POR José Pires
Postado por José Pires às 13:25 0 comentários
Pondo a mãe no meio das pesquisas
Na eleição de prefeitos, vereadores, deputados, enfim na construção do suporte político das oligarquias políticas os insitutos de pesquisa são uma ferramenta indispensável. Em cidades menores, esta ferramenta faz uma dobradinha invencível com o domínio da comunicação, com o mando sobre jornais, televisões e rádios.
Sua experiência, portanto, é imesa. E o que ele acha disso tudo? Ainda no ponto alto da ebulição causado pela rasteira que levou do lulo-petismo e um pouco antes de submergir, como faz sempre quando entra em crise, Ciro Gomes deu sua opinião sobre as pesquisas no Brasil.
“Pesquisa é fraude”, ele disse. Sobre dois institutos de pesquisa que norteiam o noticiário político, ele foi direto: “O Ibope e o Sensus fazem qualquer negócio”. E para expressar sua opinião sobre o conteúdo da relação entre institutos e os políticos, ele afirmou: “Montenegro, do Ibope, vende resultado de pesquisa". Diante da surpresa do jornalista, Ciro até reforçou esta afirmação: "Ele vende até a mãe pra ganhar dinheiro”.
Ciro Gomes deve saber muito bem do que está falando. Não tem eleição presidencial em que seu nome não seja referência das pesquisas. É só começar as especulações, para que ele surja em alta nas pesquisas sem que haja nenhum motivo aparente para que a população tenha uma recordação tão forte e precisa sobre seu nome.
Ainda mais interessante é que por causa disso ele também vira referência no noticiário. E como ele tem falas sempre sensacionais, é sua opinião que tem a maior acolhida. Ciro é de uma facilidade funcional que delicia nossos jornalistas. Para trabalhar de outra forma eles teriam que pesquisar mais, trabalhar melhor o texto e até ler um pouco. Sim , não é só o Lula que não lê.
Deliciados com esta facilidade, os jornalistas até se esquecem de questões importantes na eleição de um presidente a República como, para ficar apenas em poucas delas, como Ciro Gomes governaria sendo o que é, um político sem partido, sem base política e com um perfil autoritário e desagregador.
Mas o que faz o nome ter sempre de uma instabilidade perturbadora nas pesquisas? É outro fato misterioso e interessante. Nas pesquisas seu nome serve tanto para desconstruir uma candidatura como para construir outra. Em alguns casos, faz os dois serviços ao mesmo tempo. Talvez isso explique o ziguezaque pra cima e pra baixo.
O seu é o nome do sobe e desce. Vai de helicóptero, mas logo pode descer feito em tobogã. Mas acaba descendo e sempre na hora certa, para dar lugar a outro, que sobe também no momento exato. Deve ser por isso que alguns chamam de "cientificas" estas pesquisas. A única exceção foi esta agora, quando Lula prevendo um descontrole da situação, empurrrou o companheiro pra fora em pleno vôo. E sem paraquedas.
Ciro começa lá no alto e logo desce de forma rápida, sem que haja explicação lógica sobre o que o levou para tão alto e qual foi o fenômeno que o fez descer. Logo pode subir novamente, sem nenhuma razão que explique. A lei da gravidade é que não é, pois no Brasil esta lei, como tantas outras, não interfere no processo eleitoral.
Montenegro do Ibope resolveu deixar pra lá as acusações do político, que também já foi seu cliente. Aí volto a lembrar que uma imprensa respeitável jamais daria espaço para as opiniões do presidente do Ibope até que o que Ciro falou ficasse bem esclarecido. E pesquisas eleitorais de seu instituto, o Ibope, nem seriam mencionadas.
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POR José Pires
Postado por José Pires às 13:24 0 comentários
Credibilidade pra lá de discutível
Montenegro optou por não por a limpo esta grave acusação, que não pode ser vista como pessoal, é bom deixar claro. O que Ciro Gomes fez foi atingir a empresa de pesquisa. E como estava irritado demais com sua queda recente, o deputado abriu o jogo que todos sabemos bem que ocorre entre políticos e institutos: "Pesquisa é fraude"
Se Montenegro acha que não tem importância que um presidenciável, que foi inclusive seu cliente, diga que ele é ladrão, é problema do presidente do Ibope. Mas os jornalistas não deveriam tomar uma atitude séria em relação à este e tantos outros casos que envolvem os institutos de pesquisa?
Num país sério e até em países não tão sérios assim, mas com uma imprensa que trabalha com rigor a informação, um instituto de pesquisa cujo presidente aceita ser chamado de ladrão deixaria imediatamente de ser referência para qualquer assunto político.
E um instituto como o Vox Populi, que tem um presidente escrevendo artigos da maior parcialidade em época de eleição também teria sérias dificuldades para encaixar os números eleitorais de sua empresa no meio do noticiário.
Mas não é o que acontece no Brasil e com isso vai-se ampliando o abismo moral que impede isso aqui de tornar-se uma Nação decente.
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POR José Pires
Postado por José Pires às 13:23 0 comentários
terça-feira, 29 de junho de 2010
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Agora vai
Postado por José Pires às 20:45 0 comentários
O silêncio de Serra e outras lacunas do Twitter
Postado por José Pires às 12:58 0 comentários
Twitter, modo de usar
Postado por José Pires às 12:57 0 comentários
domingo, 27 de junho de 2010
Ziquizira de Lula pega Lampard e contagia a Inglaterra
Lampard teve um gol legal anulado pelo árbitro e foi responsável por uma jogada que acabou dando um gol para o adversário. No primeiro lance de azar, uma bola chutada por ele bateu no travessão e quicou dentro do gol antes de ser agarrada pelo goleiro alemão. Mas o juiz não confirmou o gol claro. Em outro lance azarado, numa cobrança de falta Lampard chutou a bola contra a barreira, criando a possibilidade de um rápido contra-ataque alemão que resultou no terceiro gol da Alemanha.
Com já dissemos aqui, aqui e aqui, mesmo quem não acredita em bruxas sabe que é bom ficar longe do pé-frio do Palácio do Planalto. Esta é mais uma prova da pesada energia do azarento, que ostenta uma extensa lista de esportistas prejudicados. O episódio de Lampard comprova inclusive que a uruca do petista pode até mesmo ser repassada, como parece ter acontecido com a seleção da Inglaterra.
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POR José Pires
Postado por José Pires às 13:46 2 comentários
sábado, 26 de junho de 2010
O Twitter que calou o melhor tuiteiro da política
Jefferson detonou a bomba anteontem e se assumirmos a paranóia que este momento propicia, seu comportamento desde então dá a impressão de que ele entrou na campanha do Serra a mando do Lula.
Neste drama eu gosto bastante da perspicácia do senador Guerra. Ele tinha na mão uma questão de grande importância estratégica na campanha, algo do maior sigilo e deve ter pensado de imediato: "acho que vou passar essa notícia para o Roberto Jefferson. Mas preciso avisar que é segredo".
Bem, Guerra deve ser novo no Brasil. Jefferson colocou a novidade no Twitter, numa tarde em que ele estava mais embaladão que de costume. Pelo que dá para entender nos posts, o ex-deputado e presidente do PTB estava passeando de moto num giro de motociclistas pelo interior de Minas Gerais. Na sua página ele se apresenta com “advogado, Presidente do PTB, cantor amador e motociclista”. A maiúscula em Presidente é dele.
Estava uma tarde animada — “Céu azul anil, com nuvens carneirinho branco”, escreveu ele. Jefferson acelerou legal. Ainda menos que motorista, motociclista não pode beber, é claro, mas as tuitadas que ele foi dando durante a viagem dão a impressão de que algum estimulante ele deve ter botado pra dentro. Ou foi o vento da estrada entrando pelo nariz, coisa que oxigena o cérebro de um modo alucinante.
Uma tuitada que ele deu, definindo sua categoria. A dos motoqueiros, não dos políticos: “Tal mulher, tal moto. A mulher dos harleyros são baixas e encorpadas. As dos bmw são altas e esguias. Na rua ou em casa a montaria e igual”. Como conceito em uma eleição com duas mulheres como adversárias e na qual o voto feminino deve ser definidor, um pensamento desses vem bem. Para o adversário, é claro.
Jefferson estava impossível, com o perdão da redundância. Outra tuitada, que está repercutindo bem entre os adversários até agora foi quando ele escreveu que "O DEM e uma merda!!!”. Logo depois pediu desculpas no próprio Twitter, dizendo que não era para ser publicado. Seria só uma resposta para outro tuiteiro. Ou seja, ele acha mesmo que o aliado é aquilo que ele tuitou.
Tem muito mais coisas em sua página. Foi um dia bem agitado e Jefferson escreveu bastante. Algumas notas podem criar muitos problemas para Álvaro Dias em suas bases paranaenses. O senador cuja escolha para o vice deu neste barulho todo terá muito que explicar para seus eleitores. As tuitadas de Jefferson para Dias são só elogios, o senador chega a ser chamado de “irmão”.
O Twitter de Roberto Jefferson deve ter “bombado” de acessos, como se diz na internet. Porém, o que ele fez ontem acabou calando exatamente o Twitter de maior sucesso no meio político e um dos mais acessados na internet: o de Serra.
Serra não posta nada desde a madrugada do dia 24. Depois disso só deu Jefferson no Twitter. Talvez não dê para chutar o petebista da aliança, afinal hoje em dia qualquer minutinho de horário gratuito na televisão é muito precioso. Mas será que não dá para tirar o Twitter da mão dele?
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POR José Pires
Postado por José Pires às 14:27 1 comentários
As raízes do que está aí
Com isso, na realidade, deram tempo para o presidente da República mais corrupto da nossa história (segundo um de seus próprios ministros) se recuperar. Por interesse particular ou de grupo, certos tucanos nunca tiveram na verdade a intenção de se opor verdadeiramente ao projeto de poder representado por Lula. Daí o fascínio deles por politicos como Antonio Palocci, cuja imoralidade comporta até os escândalos da mansão da República de Ribeirão Preto, um local onde se juntava a política sem ética e, talvez até, sem o uso de camisinha.
O que acontece é que o governo do PT sempre pareceu a esses tucanos um macaco muito útil na tarefa de tirar as castanhas do fogo para esses tucanos e os interesses empresariais por trás deles. E gente como Palocci atuava como firmadores desse tipo de compromisso.
Os dirigentes do PT nunca se opuseram a este conluio, mas o problema é que o projeto político do lulo-petismo tem que avançar. E feita a picada com a ajuda de amplo setor dos tucanos, a massa asfáltica que pretende perenizar este poder não comporta a democracia. Agora não há mais aquele espaço de “conciliação”. E será que políticos veteranos como Jereissati, Guerra, o Azeredo de Minas Gerais, e tantos outros tucanos que deram uma ajuda indireta ao projeto petista de poder pensavam que este lucrativo jogo iria ser para sempre?
Com os olhos fechados por compromissos quase que meramente financeiros, estes tucanos nunca compreenderam de fato o projeto do PT, com Lula à frente como simbologia da maior eficácia. Acho até que nesta história Lula não é tão determinante como parece. Não estou dizendo que ele é bobo, não. Seria loucura desconsiderar a inteligência de um patife que consegue representar tão bem até o papel de líder humano e bondoso. O que digo é que não há exatamente um "lulismo" bancando este projeto. É bem mais que isso. A grande capacidade do grupo de poder em torno deste projeto foi a de ter entendido bem rápido, lá atrás, o que este homem representava dentro do que pretendiam.
Isso não é nenhuma novidade. Uma das razões dos tucanos não entenderem o que está à sua frente é que se ocupam do Buarque errado. Ficam no Chico, quando quem revela o nó político da nacionalidade que favorece políticos como Lula é outro Buarque, o Sérgio Buarque de Holanda. Lula não leu evidentemente "Raízes do Brasil", mas ele e seus companheiros usam e abusam de todos os defeitos brasileiros muito bem detectados neste livro até profético.
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POR José Pires
Postado por José Pires às 13:28 0 comentários
Criando crise por conta própria
Agora os tucanos dão a impressão de terem entendido o que se passa, mas não conseguem encontrar unidade política para pôr a caminho a ação prática para interromper este projeto autoritário: eleger José Serra.
Serra é um dos políticos brasileiros que sabem muito bem o risco que corremos, até porque ele conhece bem a tigrada da esquerda. Afinal, não faz tempo que todos dançavam juntos na mesma gafieira paulistana.
A crise do vice de Serra, absurda e completamente idiota porque foi gerada pelos próprios tucanos, comprova muito bem esta dificuldade política. A coisa é tão idiota que até parece que a coordenação de campanha de Dilma Rousseff está dando uma mão para Serra. Só falta alguém começar a fazer um dossiê.
Penso que deviam mudar os símbolos e a realidade política dos Estados Unidos por ajudar muito na escolha. Os Democratas deviam usar o elefante, que nos EUA é símbolo do Partido Republicano, que é mais a cara dos Demos. E o PSDB, que é na verdade o Partido Democrata, devia trocar o tucano pelo burro usado lá pelos republicanos.
Mas voltemos aos nossos tucanos, este bicho político difícil de se lidar, e o paquidérmico DEM, um partido cuja inabilidade política está na própria reformulação marqueteira de seu nome, que passou de PFL para DEM, uma sigla que lembra DEMO num eleitorado que ou é católico ou crente. Um gênio o marqueteiro que bolou essa sigla.
Mas é lamentável que os dirigentes (demistas, demoníacos, dementes?) que aprovaram não percebessem que foi era um marqueteiro petista.
O partido que como uma grande contribuição política neste ano de eleição trouxe os panetones de sua liderança nacional, o governador cassado Arruda, bate o pé para ter voz em um projeto político de governo que, se vitorioso, terá um trabalhão danado para consertar os desastres infraestruturais do país e ainda agüentar o clima de guerrilha que será imposto pelos derrotados.
Seja qual for o desfecho desta crise, o que fica é um excelente material de campanha. Para a campanha da candidata do Lula, bem entendido.
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POR José Pires
Postado por José Pires às 12:40 0 comentários
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Notas falsas como notas de três reais
Postado por José Pires às 12:53 0 comentários
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Sem medo de ser sexista
O plano parecia perfeito em um estado coalhado de favelas e com uma grande população de negros. Porém, com esse slogan perdeu feio ainda no primeiro turno. Logo depois pegou uma boquinha no governo Lula, mas não deu certo mesmo assim. Esteve encalacrada em várias denúncias no primeiro mandato de Lula, quando foi ministra da Ação Social.
É lembrada apenas pelos rolos, inclusive viagens particulares pagas com o dinheiro do contribuinte. Foi um dos petistas que caíram rápido do cargo.
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POR José Pires
Postado por José Pires às 14:57 0 comentários
Reescrevendo a história
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sábado, 19 de junho de 2010
Isso é que não é
Postado por José Pires às 23:17 0 comentários
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Leão azarado
Postado por José Pires às 22:34 0 comentários
Foi-se o Saramago
Postado por José Pires às 22:22 1 comentários
A fujona do PT
Postado por José Pires às 17:16 0 comentários
Tour europeu
Postado por José Pires às 12:25 0 comentários
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Armação no Twitter
Postado por José Pires às 16:45 0 comentários
Gaspari na marcação
Postado por José Pires às 11:25 0 comentários
Propaganda do Serra em campo
Postado por José Pires às 11:23 0 comentários
terça-feira, 15 de junho de 2010
Bola pra trás
Postado por José Pires às 12:59 0 comentários
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Inglaterra pode estar na lista do pé-frio do Planalto
Postado por José Pires às 14:21 1 comentários
A vuvuzela no contexto global
Postado por José Pires às 12:07 0 comentários
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Sintonia internacional
Postado por José Pires às 15:54 0 comentários
quinta-feira, 10 de junho de 2010
A violência "municipal"
Postado por José Pires às 13:08 0 comentários
Cuidar do local para ser global
Postado por José Pires às 12:18 0 comentários
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Sala de leitura
Postado por José Pires às 22:09 0 comentários
terça-feira, 8 de junho de 2010
Feliz como o PT no lixo
O PT é um partido que define-se muito bem com a frase que o sambista Jamelão tornou famosa nacionalmente no ano da visita do então presidente Bill Clinton à escola de Samba Mangueira, no Rio. Jamelão observou que Clinton estava “feliz como pinto no lixo”.
E quem pode resistir à paráfrase que isso pede? Na realidade, na política o certo é "feliz como um petista no lixo". É assim que eles eram na oposição. No poder, não mudaram nada.
O PT gosta de fazer propaganda da sua coragem de ser feliz. Mas o contentamento sempre é maior quando estão como pinto no lixo. O prazer é tamanho que estão sempre tratando de fabricar lixo, como aconteceu agora e têm acontecido nesses anos todos.
O combustível da sujeira aciona a máquina da conquista do poder e serve também para o projeto de perenizar-se no governo.
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POR José Pires
Postado por José Pires às 13:01 2 comentários
Marcadores: Bill Clinton, Jamelão, PT no Lixo
O petista falsificador do Twitter
A alegria é geral entre os petistas, mas uns se destacam mais neste contentamento, como é o caso do deputado paranaense André Vargas, que mostra um deslumbramento notável nesta política de ciscar no lixo. Vargas é um caso notável dos 15 minutos de fama predito por Andy Warhol e hoje muito comum na política brasileira. Ele é o mais famoso desconhecido da hora. Foi alçado do anonimato do baixo clero para um cargo de ressonância nacional na campanha da candidata do Lula.
É secretário de comunicação do PT nacional. E isso explica muita coisa, a começar pela cada vez mais baixa estatura de capacidade dos quadros do partido, até a queda política forçada pelos descaminhos que a subida ao poder impôs às questões programáticas do partido.
Neste episódio do dossiê contra o pré-candidato José Serra, Vargas apareceu com a frase que melhor define o velho estratagema petista de acusar a vítima. “Serra se comporta como aquele que bate a carteira e sai gritando: pega ladrão!”, disse Vargas.
Quando o nível do debate político é este, dá pra imaginar o que vai pelos bastidores. É bobagem achar que existe motivo para ter medo de ser feliz. Para quem se alegra em ciscar no lixo, material é que não deve faltar.
O dossiê contra Serra derrubou da campanha de Dilma o jornalista Luiz Lanzetta, mandou para casa o coordenador e amigo da candidata, Fernando Pimentel, mas os petistas insistem na tática de acusar quem teve o bolso surripiado.
O estilo é o homem. Na semana passada, tentando antecipar uma denúncia contra a TV Globo, o deputado Vargas, espalhou em sua página no Twitter o boato de que a emissora iria cancelar a divulgação dos resultados da última pesquisa do Ibope para atender o interesse de Serra.
Uma nota escrita pelo em seu Twitter: "Corre o boato que a GLOBO vai cancelar a divulgação do IBOPE.Será que o resultado realmente foi desfavorável ao Serra?"
Depois que a TV Globo divulgou a pesquisa em seu noticiário, Vargas apagou as todas mensagens com referência ao assunto.
É a falsificação do Twitter. E o que pode parecer um detalhe, na verdade é bastante relevante. Se for seguido o exemplo do deputado petista, esta nova ferramenta de comunicação vai à falência. O Twitter exige que haja um respeito às mensagens postadas. Esse tipo de manipulação quebraria a base mais significativa do sucesso deste novo meio: a credibilidade. Não deixa de ser parecido com o que tem sido feito com a política.
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POR José Pires
Postado por José Pires às 12:52 0 comentários
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