Nesta bizarra cultura que vem tomando conta do Brasil uma das coisas mais difíceis de aturar é o não-acontecimento, que são esses fatos sem importância alguma que costumam virar uma sensação na internet. Geralmente o sucesso é alcançado com alguma tosca filmagem feita por celular, afinal ninguém quer encarar a labuta de produzir algo mais aprofundado ou organizar ações políticas que podem bastante tempo para ter algum alcance. Raramente o que se oferece tem alguma qualidade, seja na filmagem ou na ação. Intelectualmente o nível do pessoal é de CQC pra baixo ou de uma grosseria parecida com a dos pseudo-humoristas do Pânico.quinta-feira, 24 de dezembro de 2015
Solidariedade só de bate-boca
Nesta bizarra cultura que vem tomando conta do Brasil uma das coisas mais difíceis de aturar é o não-acontecimento, que são esses fatos sem importância alguma que costumam virar uma sensação na internet. Geralmente o sucesso é alcançado com alguma tosca filmagem feita por celular, afinal ninguém quer encarar a labuta de produzir algo mais aprofundado ou organizar ações políticas que podem bastante tempo para ter algum alcance. Raramente o que se oferece tem alguma qualidade, seja na filmagem ou na ação. Intelectualmente o nível do pessoal é de CQC pra baixo ou de uma grosseria parecida com a dos pseudo-humoristas do Pânico.
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sexta-feira, 18 de dezembro de 2015
E Levy deu mesmo o fora
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Ao lado do poder petista
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quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
O Brasil no vermelho
Não tiveram impacto as manifestações pró-Dilma Rousseff e não foi só pelo reduzido número de pessoas que saíram às ruas em defesa do governo nesta quarta-feira. Os marqueteiros do PT definitivamente perderam a mão. Os governistas não conseguem disfarçar os esquemas profissionais do sindicalismo que sustentam essas idas às ruas, ao contrário das manifestações pelo impeachment, que transmitem espontaneidade. Outro problema grave para os governistas é o excesso de determinada cor e a ausência de outra, mas isso fica difícil de resolver. Tem vermelho demais. Esta foto que estou publicando mostra o estrago na imagem. Parece uma manifestação chavista chorando a derrota de Maduro. A foto foi distribuída pela Agência PT. Nela fica claro que é ato de profissionais da política, com a profusão de material da CUT e de sindicatos que estamos acostumados a ver arrumando confusão para criar pautas políticas na tentativa de desviar a atenção das roubalheiras petistas e da incompetência.
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segunda-feira, 14 de dezembro de 2015
A sucateada nova geração do PT
Venho falando faz tempo sobre a péssima formação que o PT vem dando aos jovens de seu quadro partidário. Os chefões do partido do Lula cometeram crimes graves contra o Brasil, pelos quais inclusive petistas históricos já foram pra cadeia. Mas além da lamentável demolição promovida na política e na máquina pública, os dirigentes petistas também quebraram o próprio partido em sua estrutura interna, atingindo o que é de maior importância: o elemento humano.
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sexta-feira, 11 de dezembro de 2015
Cristina Kirchner, uma ausência que não deixa saudades
Vindo de Cristina Kirchner uma grosseria tem que ser vista dentro da normalidade, porém mesmo no padrão da governante que agravou ainda mais o caráter deletério do peronismo na Argentina, sua ausência nesta quinta-feira na cerimônia de posse de Maurício Macri foi além do limite. Com a atitude mesquinha ela evitou o ritual democrático da transferência da faixa presidencial. Mas a festa dos argentinos foi muito bonita, com a emoção própria das finalizações de um período ruim da vida. E neste caso, além de preencher uma lacuna, como se costuma dizer, a ausência de Cristina serviu para fortalecer ainda mais a sensação da Argentina estar deixando para trás um período nefasto.
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Caixa Econômica Federal no jogo do toma-lá-dá-cá
Nesta quarta-feira, a presidente Dilma Rousseff demitiu Fábio Ferreira Cleto do cargo de vice-presidente da Caixa Econômica Federal. Aliado do deputado Eduardo Cunha, ele era responsável pelas loterias federais e os fundos instituídos pelo governo federal. Essa saída é bem típica do nível de transparência vigente e da forma de agir dos políticos. Só temos notícia sobre as presenças obscuras na máquina pública quando acontece um conflito político ou denúncia que força sua saída. Quantos mais estão ainda bem quietinhos na Caixa e em outros lugares? São esses hábitos antigos que impossibilitam desenvolver uma administração séria ou pelo menos com um funcionamento regular. E a coisa vem de longos tempos. Não é preciso ouvir gritaria de militante manejado por cordéis poderosos para que a gente saiba que o clientelismo não surgiu com o PT. Mas acontece que o partido do Lula fez isso tomar uma dimensão além do suportável, engripando todas as engrenagens e dificultando demais a administração até em seus aspectos mais básicos. É uma das explicações para essa falência administrativa geral que aí está.
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quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
Um alerta que vale para o Brasil
O que aconteceu nesta semana na China deveria servir como um alerta aos brasileiros sobre o modelo de desenvolvimento que vem sendo aplicado por décadas em nosso país, sem nenhuma preocupação com a sustentabilidade. Pela primeira vez na história, Pequim declarou alerta vermelho por contaminação. Desde o início da terça-feira (segunda-feira no Brasil) foram suspensas na cidade obras em construção, escolas suspenderam aulas e o tráfego de veículos sofre severas restrições. A contaminação chegou a 275 microgramas por metro cúbico de ar, dez vezes a mais que o máximo considerado tolerável pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Se o nosso país não adotar logo um modelo equilibrado de desenvolvimento, problemas como este vivido hoje na China podem se tornar rotina também por aqui, onde mesmo com índices baixos de crescimento já temos graves problemas de meio ambiente.
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terça-feira, 8 de dezembro de 2015
Trinca do barulho
Num governo em que a produção de piadas prontas só tem rival na criação contínua de escândalos de corrupção, apareceu nesta semana um produto de humor involuntário que parece imbatível. O eterno presidenciável Ciro Gomes se juntou ao ex-ministro Carlos Lupi, mais o governador do Maranhão, Flavio Dino, e a trinca fundou uma auto-intitulada “Rede da Legalidade”, contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. O nome da coisa é referente ao histórico movimento liderado por Leonel Brizola no governo do Rio Grande do Sul, em 1961, em defesa da posse do presidente João Goulart, após a renúncia de Jânio Quadros.
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segunda-feira, 7 de dezembro de 2015
Falta alguém na derrota do chavismo
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sábado, 5 de dezembro de 2015
A interrogação da Argentina de Macri
Tenho percebido entre brasileiros uma certa euforia com a eleição na Argentina do oposicionista Maurício Macri. Até entendo, afinal tivemos com isso a derrota de Cristina Kirchner. Porém, eu penso que é sempre bom ter cautela com o que acontece neste país vizinho, mesmo quando os sinais parecem ser de uma melhoria na situação política por lá. E como a empatia espontânea por ele entre nós vem na totalidade de brasileiros oposicionistas, a cautela tem que ser redobrada, tendo em vista que o sucesso político e administrativo de Macri após a derrota eleitoral do populismo pode ter um grande peso nas mudanças em nosso país, assim como pode ser muito ruim para nós caso essa possibilidade de tirar os argentinos do sufoco seja desmoralizada pela atuação dos partidários do kirchnerismo, que logo estarão na oposição e prontos para uma briga muito suja.
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sexta-feira, 4 de dezembro de 2015
O impeachment na ordem institucional
Haja paciência para as tolices governistas, mas vamos lá. Com o devido respeito por quem pode estar caindo de boa fé na lorota, é muito idiota a tentativa de desqualificar o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff pela via do ataque ao presidente da Câmara Federal, deputado Eduardo Cunha, destacando sua indiscutível má qualidade. Cabe aqui lembrar que ele já era capaz de tremendas sujeiras quando estava na base de apoio do governo. Aliás, foi cacifado pelo poder do partido do Lula que ele aprontou as maracutaias que só agora a militância petista começa a apontar.
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Gilmar Mendes de novo não facilita pro PT
Até mesmo o petista mais empedernido terá de concordar que não é fácil encarar um confronto com o ministro Gilmar Mendes. Ontem o PT protocolou a desistência de um mandado de segurança contra a decisão de Eduardo Cunha de aceitar o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. E fizeram isso depois do ministro ter sido escolhido relator pelo sorteio eletrônico. Vejam que não é só pelas tantas delações premiadas que os companheiros do 13 andam numa maré de azar. Com tanto ministro boa praça nomeado pelo Lula e pela Dilma e foi dar logo Gilmar Mendes. Logo que soube da notícia, eu achei desrespeitosa a atitude dos advogados do PT, até pelo fato de ter ficado parecendo que se fosse outro o resultado do sorteio eles teriam levado adiante ação.
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O fim da Cosac Naify e outras perdas
Nesses dias o fundador da editora Cosac Naify revelou que vai fechar sua empresa, fundada em 1997. Em quase vinte anos, a editora nunca deu lucro. E no geral seus livros são extremamente custosos. Só estão fazendo a última liquidação de estoque, para que esse projeto brilhante de Charles Cosac seja mais um fator de orgulho na história cultural do nosso país, apenas isso e ainda assim na memória de poucos, que é como anda a situação deste país. Charles Cosac é uma figura de impressionante vitalidade, dessas pessoas que passaram boa parte de sua vida fora do país vivendo com intensidade e acolhendo com atenção em seu espírito e no intelecto qualidades que depois procurou implantar em sua editora. Como se vê, um cara esquisito para o Brasil. Quem ele pensa que é? Talvez ele tenha escolhido o lugar errado para expor na prática suas evidentes qualidades existenciais, porque se tivesse sido feita num país europeu ou em qualquer outra sociedade realmente moderna a Cosac Naify seria um mito mundial. Mas, enfim, foi aqui que essa genial criação se deu e mesmo com seu final talvez ainda seja possível extrair qualidades na arte e no intelecto de que esta terra tanto precisa.
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quarta-feira, 2 de dezembro de 2015
Laços do passado
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Fim de linha para o partido do Lula
Pode-se até pensar no antigo chavão do "Só mesmo no Brasil!", mas seria injustiça para com o nosso país atribuir ao caráter nacional as exageradas patifarias que tomaram conta da política. Esta última, de um líder do governo no Senado discutindo mesada para calar a boca de investigado pela Justiça e rotas de fuga para escapar da lei, é aquele tipo de coisa que mesmo em filme pode parecer muito fora de lógica. Mas a política no Brasil só ficou desse jeito tão abusada depois do PT chegar ao poder. Os dirigentes petistas e seus derradeiros defensores na internet costumam tentar dar uma recosturada na história brasileira quando acontece um flagrante criminal com um deles, que aliás é uma rotina neste ciclo petista. Agora, por exemplo, depois de ser preso o senador petista Delcídio do Amaral teve até sua biografia reformulada, passando a ser um antigo tucano. Estava infiltrado então no PT e na função de líder de governo? São o máximo esses tucanos, hein? Com um adversário tão ladino é um espanto que Dilma ainda não tenha caído. Este é um papo que não cola mais, porque até as pessoas mais desligadas de uma análise política aprofundada já sabem que um governo de quatro mandatos poderia ter mandado todo o PSDB para a cadeia se o partido tivesse feito só a metade do que os petistas inventam.
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