O jornal O Globo publica uma boa matéria sobre a reciclagem do lixo no Rio de Janeiro. Eles estão fazendo uma série chamada "Desleixo insustentável", que fala hoje sobre a situação do catador. O que ficamos sabendo não é muito diferente do que ocorre com o catador na maioria das cidades brasileiras, quase todas elas sem nenhuma atenção à questão da coleta do lixo que pode ser reaproveitado.
Em todo o Brasil a miséria é muito grande entre os catadores. Ganham pouco, trabalham sem nenhuma infraestrutura e são mantidos numa informalidade que não permite que alcancem uma situação digna na vida. Como ocorre em todas as partes do país, esta função essencial é vista como atividade de miserável. Não se profissionaliza de forma alguma.
Em muitos casos, o catador é explorado por máfias que lucram com seu trabalho sem que ele possa obter qualificação e uma vida digna. No Rio, segundo a reportagem (que ser lida aqui) a informalidade movimentava R$ 24 milhões por ano, até 2011. É claro que o catadores não levam nem migalhas disso tudo.
A reciclagem no Brasil também é explorada por políticos que usam a necessidade dos mais pobres para fazer deste setor mais um instrumento assistencialista que serve à demagogia, sem que tenha uma real influência no ataque ao problema do lixo.
O Globo conta que um catador ganha hoje na dita Cidade Maravilhosa cerca de R$ 35 por noite. E o serviço tem que ser acelerado, numa batalha contra o tempo. Eles precisam se antecipar aos caminhões da Comlurb para encontrar garrafas PET, papelão, papel branco, latinhas, ferro, cobre e o que mais possa ter valor.
Este serviço é feito sem nenhum tipo de transporte que não seja o do "burro sem rabo", conta o jornal. Ou seja, homens e mulheres têm que puxar carrinhos sempre muito pesados para fazer o recolhimento de material reciclável.
Como eu disse, é igualzinho ao que acontece nas ruas de cidades de todo o país. E isso quando a cidade ainda pode contar com o trabalho de gente que é levada a esta função tão importante apenas pela necessidade de ganhar o pão de cada dia.
Em todo o Brasil não existe política alguma de profissionalização deste setor essencial para começarmos a enfrentar os dias duros que já se pode antever que virão na ecologia mundial. O que atualmente vemos é a notória praga que são os políticos se aproveitanto do tema de forma irresponsável e demagógica. Enquanto isso, seguimos com mais este problema se acumulando nas ruas das nossas cidades.
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POR José Pires
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Em todo o Brasil a miséria é muito grande entre os catadores. Ganham pouco, trabalham sem nenhuma infraestrutura e são mantidos numa informalidade que não permite que alcancem uma situação digna na vida. Como ocorre em todas as partes do país, esta função essencial é vista como atividade de miserável. Não se profissionaliza de forma alguma.
Em muitos casos, o catador é explorado por máfias que lucram com seu trabalho sem que ele possa obter qualificação e uma vida digna. No Rio, segundo a reportagem (que ser lida aqui) a informalidade movimentava R$ 24 milhões por ano, até 2011. É claro que o catadores não levam nem migalhas disso tudo.
A reciclagem no Brasil também é explorada por políticos que usam a necessidade dos mais pobres para fazer deste setor mais um instrumento assistencialista que serve à demagogia, sem que tenha uma real influência no ataque ao problema do lixo.
O Globo conta que um catador ganha hoje na dita Cidade Maravilhosa cerca de R$ 35 por noite. E o serviço tem que ser acelerado, numa batalha contra o tempo. Eles precisam se antecipar aos caminhões da Comlurb para encontrar garrafas PET, papelão, papel branco, latinhas, ferro, cobre e o que mais possa ter valor.
Este serviço é feito sem nenhum tipo de transporte que não seja o do "burro sem rabo", conta o jornal. Ou seja, homens e mulheres têm que puxar carrinhos sempre muito pesados para fazer o recolhimento de material reciclável.
Como eu disse, é igualzinho ao que acontece nas ruas de cidades de todo o país. E isso quando a cidade ainda pode contar com o trabalho de gente que é levada a esta função tão importante apenas pela necessidade de ganhar o pão de cada dia.
Em todo o Brasil não existe política alguma de profissionalização deste setor essencial para começarmos a enfrentar os dias duros que já se pode antever que virão na ecologia mundial. O que atualmente vemos é a notória praga que são os políticos se aproveitanto do tema de forma irresponsável e demagógica. Enquanto isso, seguimos com mais este problema se acumulando nas ruas das nossas cidades.
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POR José Pires
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Imagem: Na foto de Pedro Kirilos, de O Globo, catadores chegam a um aterro de lixo no Rio de Janeiro. Uma atividade que deveria ser encarada com profissionalismo é relegado ao assistencialismo e à exploração de gente muito pobre.
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