quarta-feira, 15 de julho de 2009

Sarney, o realizador

O Senado está cada vez mais autêntico. Seu Conselho de Ética tem na presidência um senador sem voto, so suplente que virou senador Paulo Duque (PMDB-RJ). Para ficara mais genuíno ainda, é um presidente colocado pelo senador Renan Calheiro (PMDB-AL).

A presidência de José Sarney, que é atacada por todos os lados e menos por cima, lá do Palácio do Planalto, realizou a façanha de mostrar o Senado como realmente ele é. E notem que este é apenas o fecho de um trabalho que ele vem realizando desde a época da ditadura militar. Foi uma trabalheira de décadas para desmoralizar a política brasileira, mas o esforço foi recompensado. 

Pra ficar perfeito, agora o Conselho de Ética do senador sem voto só precisa inocentar Sarney de todas as acusações. Talvez com um voto de louvor ao senador maranhense eleito pelo Amapá. O homem é um realizador.

Vejam bem, se não fosse o Sarney era capaz até de estarmos ainda pensando que políticos como o senador Pedro Simon, o Cristovam Buarque, o falecido senador Jefferson Péres, que gente assim é representativa do que é o Senado brasileiro.
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POR José Pires

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