Trump quer acabar com esta mania americana. Em comício neste sábado, ele disse que pediu para reduzir as testagens para monitorar a contaminação pelo novo coronavírus. Ele falou como se tivesse encontrado a fórmula para diminuir o alastramento do vírus. Basta não saber do aumento de casos.
Suas palavras: “Quando você faz testes nessa medida, encontra mais pessoas, encontra mais casos. Então eu disse ao meu pessoal que atrasasse os testes, por favor”.
Ora, o Brasil vem fazendo isso, ou melhor, deixando de fazer, há muito tempo. E além da falta de testagem, que com certeza diminui bastante o registro de contaminados, temos também por aqui até a dificuldade de chegar ao número de mortos mais próximo da realidade. Desde que o coronavírus começou a se espalhar pelo território nacional, profissionais brasileiros da área já citam este problema da subnotificação.
Neste sábado tivemos novas notícias. O Globo publica dados sobre esta questão, analisados pela consultoria Lagom Data a pedido do jornal O Globo. A conclusão é de que desde o início do ano, ao menos 21.289 mortes estão sob suspeita, sendo atribuídas, ao menos por enquanto, à síndrome respiratória aguda grave (SRAG) “inespecífica”.
Estes 21 mil óbitos a mais ou um número próximo disso podem ser de mortos pelo coronavírus. Como não se sabe de nada, a quantidade de mortes no Brasil fica mesmo em 51 mil.
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POR José Pires
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