O que dizer de um governo que não é capaz de identificar o terrorismo mesmo quando ocorrem atentados praticados com uma crueldade impressionante, vitimando inclusive brasileiros? Isso não é surpresa quando se trata do PT no governo, ainda mais quando os terroristas são bancados pelo Irã, de antiga parceria internacional com Lula e seu partido. Até agora o governo do PT reconhece apenas como “atentados” os massacres praticados pelo grupo terrorista Hamas em Israel.
O presidente Lula já teve que dar os pêsames por duas mortes de brasileiros e em ambas classificou a causa das mortes apenas como “atentados ocorridos no último dia 7 de outubro, em Israel”. E por malandragem política asquerosa, o petista ainda procura colocar em dúvida a necessária reação do governo de Israel, destacando o “total repúdio do governo brasileiro a todos os atos de violência contra a população civil”. Na imagem, a brasileira Bruna Valeanu, assassinada pelo grupo terrorista que o presidente brasileiro não consegue nominar.
É o jargão adotado pelo governo do PT. O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, identifica exatamente da mesma maneira a matança do último sábado: “atentados ocorridos no último dia 7 de outubro, em Israel”. O grupo terrorista Hamas invadiu Israel, fuzilou centenas de pessoas desarmadas, perseguiu, espancou e degolou inocentes. E fez questão de deixar clara sua autoria. Mas mesmo assim o governo do PT não consegue digitar a palavra “terror”, “terrorista”, muito menos “Hamas”, o nome do grupo criminoso.
O ministro dos Direitos Humanos demorou quatro dias para falar do atentado terrorista. No caso de Almeida, que deve ter ganhado muito dinheiro vendendo livros com a sua teoria absurda do “racismo estrutural”, existe até um contrassenso nesta dificuldade de chamar um crime pelo nome e identificar a autoria, pois do lado do Hamas o racismo contra os judeus é uma importante motivação dos massacres.
As duas vítimas brasileiras estavam no festival de música eletrônica onde houve um dos ataques terroristas na manhã de sábado. Provavelmente foram fuzilados pelos militantes do Hamas, podendo ter sofrido violência antes de serem mortos. Os terroristas islâmicos fizeram do final de semana um dia de horror que fatalmente será lembrado por muito tempo e que terá muita consequência pela frente.
Além das notícias sobre os atentados do Hamas, no mesmo dia passaram a ser espalhados pelo internet vídeos e fotografias com o registro das impressionantes maldades praticadas pelos terroristas. Do ataque ao festival de músicas podemos ver imagens chocantes em vídeos de centenas de jovens correndo com pavor, enquanto os terroristas atiram indiscriminadamente nas pessoas.
Várias dessas pessoas foram sequestradas, na conhecida tática do Hamas de usar reféns como escudos humanos, fazendo também outro uso indecente dos cativos. Inocentes servem como moeda de troca com bandidos terroristas presos em Israel. Antes disso, são vítimas do sadismo dos terroristas. Uma cena terrível que pode ser vista na internet é de uma mulher muito jovem com as mãos amarradas e marcas de espancamento, que é levada pelos cabelos e empurrada violentamente por um grupo de terroristas para dentro de um automóvel.
Noutro vídeo, uma jovem aparece seminua e com as pernas quebradas, deitada de costas na caçamba de uma picape. É a moça alemã, que antes de ser sequestrada ainda conseguiu falar com a mãe pelo celular: estava em pânico. Terroristas armados a imobilizam. Militantes em volta comemoram gritando o nome de Alá. Aconteceram fuzilamentos nas ruas, na beira de estradas, houve espancamentos e até degolas, além de sequestros que vitimaram também crianças e idosos. Um vídeo filmado pelos próprios militantes islâmicos mostra uma senhora de 80 anos com um fuzil dos bandidos colocado no colo, sendo obrigada a fazer gestos de apoio para a câmera.
Nesta terça-feira, outra barbaridade foi descoberta por militares israelenses, que encontraram duas centenas de pessoas assassinadas no kibutz Itai Veruv, próximo à divisa da Faixa de Gaza, entre elas 40 crianças, algumas delas decapitadas. Só na manhã desta terça-feira os militares israelenses derrotaram os terroristas que invadiram o kibutz, incendiando casas e matando moradores. Segundo o general Itai Veruv, que comandou a operação de resgate, foram encontrados corpos de famílias inteiras com sinais de extrema violência.
Isto é o registro de apenas um pouco da quantidade de atrocidades que podem ser vistas pelas redes sociais. Numa andada pelo Twitter, especialmente em páginas com o foco em assuntos internacionais, podem aparecer coisas tão aterrorizantes — ou até mais, já que neste caso não estamos no terreno místico da ficção — quanto as que Dante Alighieri nos mostra do seu Inferno.
Não há outro nome para dar a isso do que terror. E os autores de tamanha monstruosidade não devem ser chamados de outra coisa que terroristas. O Hamas não é um partido: é um grupo terrorista, adepto que se impõe pela violência até mesmo ao povo palestino. Para mim, esses criminosos não precisavam ter praticado o horror de agora. Já faz tempo que os vejo como terroristas, que usam a causa palestina como justificativa para sua doentia ideologia e a violenta mística fundamentalista que querem impor ao mundo.
Com seu fanatismo cruel, o próprio Hamas desmentiu quem até então queria deixar encoberto seu comportamento bárbaro. No entanto, mesmo com tudo o que vimos com espanto até agora, sem falar no que possivelmente poderá surgir mais adiante em matéria de horror, ainda assim, com todas essas provas fotográficas e filmadas, os testemunhos e reportagens, mesmo com tudo isso, Lula e seu partido, todos neste governo hipócrita e covarde, ninguém consegue dizer a palavra “terrorista”, ainda menos se acompanhada do nome Hamas.
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Por José Pires
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