segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Quanto mais se mexe, mais piora

A história subiu de tom neste domingo quando os jornais trouxeram a versão do ex-interno passada por seu advogado à imprensa. Batista teria mantido com o padre Lancelotti um relacionamento homossexual por cerca de oito anos em troca de dinheiro.

Na guerra ideológica que se trava no país, um caso como esse ateia fogo ao fogo, como diz o famoso chorinho. A revista Veja, talvez o mais importante e com certeza o mais agressivo veículo nesta contenda política evidentemente já investigou a história e encontrou outras denúncias contra o sacerdote. Coisas até piores do que o suposto relacionamento com o ex-interno.

Sobre a Mitsubishi Pajero – olha aí o carro de novo, parece marcação – que o ex-interno teria comprado com o dinheiro da extorsão, a revista garante que a história é bem diferente. Veja conversou com o vendedor da concessionária que disse que a compra foi feita por Anderson e sua mulher. E os dois estavam acompanhados do padre Lancelotti. "Em momento nenhum o padre pareceu nervoso. Foi uma venda normal", disse o vendedor à revista.
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POR José Pires

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