Deu a louca na Defesa
Como diz a rapaziada, o Ministério da Defesa surtou de vez. Primeiro foi o próprio ministro, Nelson Jobim quem disse que o Brasil deve reforçar sua capacidade de proteção contra atos terroristas. Foi na abertura da IV Conferência do Forte de Copacabana, no Rio, que tem como tema a segurança internacional.
Jobim ficou animado com o megacampo de petróleo e quer proteger nossas riquezas recém-descobertas. Para ele, o Brasil precisa possuir submarinos nucleares e, para isso, tem que ter o domínio do enriquecimento de urânio.
Mas nem tínhamos acabado de rir da fala de Jobim e vem a notícia de que o secretário de Política, Estratégia e Relações Internacionais do Ministério da Defesa, General José Benedito de Barros Moreira, também andou falando da bomba atômica brasileira.
“Nós temos de ter no Brasil a possibilidade futura de, se o Estado assim entender, desenvolver um artefato nuclear. Não podemos ficar alheios à realidade do mundo", foi o que ele disse durante um programa da TV Câmara no início da semana.
Então fica assim. O ministério do Jobim não consegue nem fazer avião de carreira decolar no horário certo e tem dificuldade de caixa até para o "rancho" da tropa. Mas para a bomba atômica e submarinos nucleares estamos prontinhos.
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POR José Pires
Como diz a rapaziada, o Ministério da Defesa surtou de vez. Primeiro foi o próprio ministro, Nelson Jobim quem disse que o Brasil deve reforçar sua capacidade de proteção contra atos terroristas. Foi na abertura da IV Conferência do Forte de Copacabana, no Rio, que tem como tema a segurança internacional.
Jobim ficou animado com o megacampo de petróleo e quer proteger nossas riquezas recém-descobertas. Para ele, o Brasil precisa possuir submarinos nucleares e, para isso, tem que ter o domínio do enriquecimento de urânio.
Mas nem tínhamos acabado de rir da fala de Jobim e vem a notícia de que o secretário de Política, Estratégia e Relações Internacionais do Ministério da Defesa, General José Benedito de Barros Moreira, também andou falando da bomba atômica brasileira.
“Nós temos de ter no Brasil a possibilidade futura de, se o Estado assim entender, desenvolver um artefato nuclear. Não podemos ficar alheios à realidade do mundo", foi o que ele disse durante um programa da TV Câmara no início da semana.
Então fica assim. O ministério do Jobim não consegue nem fazer avião de carreira decolar no horário certo e tem dificuldade de caixa até para o "rancho" da tropa. Mas para a bomba atômica e submarinos nucleares estamos prontinhos.
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POR José Pires
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