O ministro Roberto Mangabeira Unger tem ao menos algo do que se orgulhar na sua adesão ao governo Lula. E um trunfo intelectual, por certo, já que com seu pedido de perdão pelos insultos que fez à Lula, ele parece ter inaugurado uma atitude na política brasileira que parece ter vindo para ficar. Mangabeira havia escrito em um artigo que Lula chefiava o governo mais corrupto da história brasileira. Agora está no governo Lula, não sem antes pedir perdão ao chefe.
E Mangabeira já tem seguidores, ou pelo menos um seguidor, e dos mais ilustres. É o candidato do PMDB à prefeitura do Rio, Eduardo Paes.
Na última terça-feira Paes se encontrou às escondidas com Lula e disse que errou ao fazer ataques pessoais em 2005, quando integrava a CPI dos Correios. Paes estava acompanhado pelo governador do Rio, Sérgio Cabral, e entregou uma carta com um pedido de desculpas.
Na CPI dos Correios, Paes disse que Lula era “chefe da quadrilha” do mensalão. Ele foi um dos que insistiram, sem sucesso, para que no relatório final da CPI constasse o nome de Lula e também de seu filho Fábio Luiz, o Lulinha dono da Gamecorp. Na época o candidato era deputado da bancada do PSDB. Ele já trocou de partido várias vezes: já esteve no PSDB, PV, PFL, PTB e agora está no PMDB.
Agora Paes se arrependeu de tudo e até documentou a falta de coerência com uma carta. É mais uma realização do governo Lula. A falta de coerência não é novidade em nossa classe política. Aliás, é uma regra. A diferença é que, com Lula, foi instituída a formalização da hipocrisia.
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POR José Pires
E Mangabeira já tem seguidores, ou pelo menos um seguidor, e dos mais ilustres. É o candidato do PMDB à prefeitura do Rio, Eduardo Paes.
Na última terça-feira Paes se encontrou às escondidas com Lula e disse que errou ao fazer ataques pessoais em 2005, quando integrava a CPI dos Correios. Paes estava acompanhado pelo governador do Rio, Sérgio Cabral, e entregou uma carta com um pedido de desculpas.
Na CPI dos Correios, Paes disse que Lula era “chefe da quadrilha” do mensalão. Ele foi um dos que insistiram, sem sucesso, para que no relatório final da CPI constasse o nome de Lula e também de seu filho Fábio Luiz, o Lulinha dono da Gamecorp. Na época o candidato era deputado da bancada do PSDB. Ele já trocou de partido várias vezes: já esteve no PSDB, PV, PFL, PTB e agora está no PMDB.
Agora Paes se arrependeu de tudo e até documentou a falta de coerência com uma carta. É mais uma realização do governo Lula. A falta de coerência não é novidade em nossa classe política. Aliás, é uma regra. A diferença é que, com Lula, foi instituída a formalização da hipocrisia.
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