Dilma Roussef acaba de se recusar a participar de mais um debate. Alegando que “não tem agenda”, ela não aceitou o convite da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) para a sabatina entre os presidenciáveis que será realizada no próximo dia 1º de julho.
A candidata do Lula está repetindo o que o chefão fez na eleição passada. Todos se esquecem, mas Lula evitou qualquer debate no primeiro turno em 2006. Obviamente é uma atitude de desrespeito às regras da democracia e um desprezo ao direito do eleitor de se informar com profundidade para votar melhor. Bem, vindo do PT não há nisso nenhuma novidade, mas os acontecimentos mostraram que ele estava correto em sua estratégia.
Mesmo evitando qualquer evento público com outros candidatos, teve que enfrentar um segundo turno. Isso significa que se ele tivesse que explicar maracutaias como o mensalão, além de ouvir pessoalmente críticas à incompetência administrativa de seu primeiro mandato, a história poderia ser outra.
Mas o fato é que mesmo fugindo da discussão, Lula foi obrigado a enfrentar um segundo turno. Mesmo não tenho enfrentado candidatos de peso naquela eleição.
O plano dele era ganhar a eleição no primeiro turno, como um projeto de consagração pessoal e como meio de apagar o recorde de seu adversário, Fernando Henrique Cardoso, que o derrotou duas vezes no primeiro turno.
Por razões parecidas, Dilma segue uma estratégia parecida. No caso da candidata, a fuga premeditada é para evitar a exposição da falta de conteúdo e da sua extrema dificuldade para se expressar. Dilma não pode se expor porque não fala coisa com coisa. E haja viagens para a França para que o eleitor não descubra que onde Lula afirma que tem um às, na verdade ele joga é com um blefe.
E é esta a candidata que faz propaganda de que “não foge à luta”... Imaginem se fugisse.
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POR José Pires
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