sexta-feira, 6 de abril de 2018

Paulo Preto, Lula e seus companheiros na luta pela impunidade

O PSDB já lançou nota negando “qualquer vínculo” com Paulo Preto. Ele está em prisão preventiva, medida que só pode atingir o acusado quando existe prova material do crime ou sua autoria. Ou seja, de público os tucanos precisam mesmo se desligar de um preso nesta condição. O que dizem é que se Paulo Preto resolver falar, o partido de Serra e Alckmin acaba. Evidentemente a candidatura de Alckmin vai também para o beleléu. E já foi atingida com esta prisão.

Paulo Preto responde à denúncia da Operação Lava Jato de desvio de R$ 7,7 milhões de 2009 a 2011 (valores da época) de obras públicas no governo do PSDB. É o famoso caso do Rodoanel. A Lava Jato já tem a informação do MP da Suíça, de que Paulo Preto tinha 113 milhōes de reais depositados naquele país. A grana foi transferida para as Bahamas em 2017, quando a Lava Jato chegou aos tucanos. O caso do Rodoanel é sempre lembrado por algum petista quando aparece encrenca envolvendo o PT.

>E aí que entra o que os petistas tentam fazer com esta prisão do Lula, seus ataques à rejeição do habeas corpus pelo STF e ao STF, as confrontações sujas ao trabalho do juiz Sérgio Moro. Entra aqui também a tentativa de políticos poderosos ligados à corrupção de derrubar a prisão em segunda instância, atuando agora em conjunto com forças de esquerda.

Sem a prisão em segunda instância, figuras como Paulo Preto jamais ficarão na prisão, da mesma forma que Lula. Eles têm dinheiro e proteção política para alongar o andamento dos processos até sua prescrição. Do mesmo modo acontece com autores de crimes cruéis, que se tiverem dinheiro escapam da punição por meio de recursos jurídicos infindáveis.

Qualquer um que fique com mimimi defendendo o salafrário do Lula com alegações hipócritas como abuso judicial e de desrespeito à presunção de inocência está na prática lutando pelo interesse de tipos como Paulo Preto. Com a defesa do chefão petista nas redes sociais também ganham outros operadores de políticos poderosos como Aécio Neves, Michel Temer, Renan Calheiros, Collor ou deles próprios, além das alegações acabarem, por consequência, sendo favoráveis a criminosos cruéis, chefes de quadrilha e até pedófilos e estupradores. Do jeito que anda a situação do Brasil, a questão da Justiça tem lado. Quem peleja para que Lula fique impune acaba ajudando criminosos que levaram o país às piores condições de segurança de toda sua história.
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POR José Pires

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