Na entrevista que Lula deu sobre o apagão sobressaiu uma boa e importante pista de como costuma tratar as questões e os assuntos nos quais é chamado a dar explicações. Deve decidir do mesmo modo. E sempre na linha das metáforas futebolísticas que tanto preza ao proferir seus discursos. O presidente disse que “nos últimos sete anos nunca se investiu tanto em energia como atualmente. Segundo ele, ainda não foi identificado o exato local onde houve o problema de transmissão.” Disse que [sobre o apagão] não “vai chutar sobre este assunto” (Jornal Nacional – Rede Globo 11/11/09), que poder ser visto aqui http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1157979-7823-GOVERNO+SE+REUNE+PARA+DISCUTIR+CAUSAS+DO+APAGAO,00.html). Lula “não vai chutar NESTE ASSUNTO”. Nos outros assuntos então ele pode chutar. Em temas como o apagão não pode chutar, nos demais não há problema algum em chutar. Para Lula só o blecaute é importante. Mensalão, extradição de um bandido italiano (é hoje o julgamento no STF), pré-sal, o desgate que sofre as instituições em geral por responsabilidade do lulo-petismo e aliados (Sarney, Color, Renan), e tantas outras coisas, tudo isto é passível de se “dar um chute”. Só não entendo o modo como Lula classifica hiearquicamente aquilo que considera importante. Qual a razão de só o apagão ocorrido estar revestido desta característica e ser digno de elevado à categoria dos temas não merecedores de se dar chute?
Jorge Luis Borges e "O Aleph" brasileiro de Paulo Coelho
Há alguns dias soube que Paulo Coelho estava para publicar um novo livro, cujo lançamento oficial é neste sábado. O nome é "O Aleph" e foi uma surpresa para mim... (Leia mais, clicando na imagem)
José Pires, também conhecido como Jota, é jornalista, cartunista e artista gráfico. Como cartunista, foi premiado nos Salão de Piracicaba e no Salão de Humor do Piauí, tendo participado também de vários salões internacionais. Em 1980 foi premiado no Salão de Humor do Canadá. Jota já publicou na Folha de S. Paulo, onde fez parte do Folhetim e da Folha Ilustrada, suplementos modernizadores do jornalismo cultural brasileiro. Publicou também em O Estado de S. Paulo, onde durante cerca de dois anos publicou uma coluna de humor no suplemento diário Caderno 2.
Já publicou também na antiga Última Hora, de São Paulo, Correio Popular, de Campinas, Gazeta de Pinheiros, no semanário Primeira Mão, nas revistas Visão, Repórter Três, Tênis Esporte e no jornal paranaense Folha de Londrina.
Entre as décadas de 70 e 80, participou ativamente da imprensa alternativa brasileira, de oposição à ditadura militar. Foi da equipe do jornal Movimento, um dos mais importantes órgãos de imprensa durante o regime, de seu primeiro número, em 1975, até seu fechamento em 1981. Publicou também em O Pasquim e no jornal Ex e participou da revista Versus, além de outras publicações de oposição ao regime militar.
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CHUTE
Na entrevista que Lula deu sobre o apagão sobressaiu uma boa e importante pista de como costuma tratar as questões e os assuntos nos quais é chamado a dar explicações. Deve decidir do mesmo modo. E sempre na linha das metáforas futebolísticas que tanto preza ao proferir seus discursos.
O presidente disse que “nos últimos sete anos nunca se investiu tanto em energia como atualmente. Segundo ele, ainda não foi identificado o exato local onde houve o problema de transmissão.” Disse que [sobre o apagão] não “vai chutar sobre este assunto” (Jornal Nacional – Rede Globo 11/11/09), que poder ser visto aqui http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1157979-7823-GOVERNO+SE+REUNE+PARA+DISCUTIR+CAUSAS+DO+APAGAO,00.html).
Lula “não vai chutar NESTE ASSUNTO”. Nos outros assuntos então ele pode chutar. Em temas como o apagão não pode chutar, nos demais não há problema algum em chutar. Para Lula só o blecaute é importante. Mensalão, extradição de um bandido italiano (é hoje o julgamento no STF), pré-sal, o desgate que sofre as instituições em geral por responsabilidade do lulo-petismo e aliados (Sarney, Color, Renan), e tantas outras coisas, tudo isto é passível de se “dar um chute”. Só não entendo o modo como Lula classifica hiearquicamente aquilo que considera importante. Qual a razão de só o apagão ocorrido estar revestido desta característica e ser digno de elevado à categoria dos temas não merecedores de se dar chute?
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