Aécio Neves postou em sua página do Twitter uma mensagem aos internautas que, segundo ele, o teriam ajuda “a defender uma idéia”. Isso mesmo, o discurso é este. A idéia, conforme sua fala, é a de “um país novo, de um projeto novo”. Pegou a mensagem? Pois é, o governador de Minas Gerais está fazendo rádio na internet. Deve ser uma sacada nova de algum marqueteiro mineiro.
Seria importante para os políticos brasileiros saber quem é o marqueteiro de Aécio Neves. E ficar longe desse gênio do marketing.
O governador ainda não foi avisado que internet não tem interrupção. Nada daquele período entre as eleições quando todo político desaparece. A linguagem tem exigências que desconfio serem fora do universo do marqueteiro do governador ou até do próprio, que parece ser do tipo que liga o computador apenas para "saber das últimas", mas vou passar adiante assim mesmo: aqui o fluxo é contínuo, sem aquele tempo marcado por selos de comemoração, os intermezzos inventados para intercalar a vida.
Vixi, fui longe, vamos voltar ao governador. Não dá para falar neste veículo como se fosse uma rádio do interior mineiro, que é o que Aécio Neves faz. E para piorar, na mensagem ele fala como se tivesse acontecido uma derrota, uma perda política que exigiria uma palavra de consolo.
Enfim, ele dá a impressão de que perdeu uma eleição que sequer aconteceu. Não chega a chorar, felizmente, até porque pela cara de quem acordou há pouco, dá para o internauta perceber que a noitada foi boa.
A mensagem revolucionária de Aécio Neves tem uma abertura com uma colagem de fotografias nas quais ele aparece com algumas personalidades, como Pelé e Itamar Franco. Aparece até com aquele cara que ele teve que fazer um esforço danado para eleger prefeito de Belo Horizonte e que não lembro o nome. Deve ser conhecido na capital mineira, nacionalmente não se sabe quem é. Tem também uma foto de Juscelino Kubitscheck, é claro. E até uma foto em que o governador está abraçado a uma moça. Não me perguntem quem é ela.
Falta alguém nesta abertura, não? Pois é, não tem o Tancredo Neves. Ah, é preciso mesmo saber o nome desse marqueteiro. Quem tiver paciência, veja aqui.
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POR José Pires
Seria importante para os políticos brasileiros saber quem é o marqueteiro de Aécio Neves. E ficar longe desse gênio do marketing.
O governador ainda não foi avisado que internet não tem interrupção. Nada daquele período entre as eleições quando todo político desaparece. A linguagem tem exigências que desconfio serem fora do universo do marqueteiro do governador ou até do próprio, que parece ser do tipo que liga o computador apenas para "saber das últimas", mas vou passar adiante assim mesmo: aqui o fluxo é contínuo, sem aquele tempo marcado por selos de comemoração, os intermezzos inventados para intercalar a vida.
Vixi, fui longe, vamos voltar ao governador. Não dá para falar neste veículo como se fosse uma rádio do interior mineiro, que é o que Aécio Neves faz. E para piorar, na mensagem ele fala como se tivesse acontecido uma derrota, uma perda política que exigiria uma palavra de consolo.
Enfim, ele dá a impressão de que perdeu uma eleição que sequer aconteceu. Não chega a chorar, felizmente, até porque pela cara de quem acordou há pouco, dá para o internauta perceber que a noitada foi boa.
A mensagem revolucionária de Aécio Neves tem uma abertura com uma colagem de fotografias nas quais ele aparece com algumas personalidades, como Pelé e Itamar Franco. Aparece até com aquele cara que ele teve que fazer um esforço danado para eleger prefeito de Belo Horizonte e que não lembro o nome. Deve ser conhecido na capital mineira, nacionalmente não se sabe quem é. Tem também uma foto de Juscelino Kubitscheck, é claro. E até uma foto em que o governador está abraçado a uma moça. Não me perguntem quem é ela.
Falta alguém nesta abertura, não? Pois é, não tem o Tancredo Neves. Ah, é preciso mesmo saber o nome desse marqueteiro. Quem tiver paciência, veja aqui.
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