Marco Aurélio Mello mandou soltar um chefão do mundo do crime. André de Oliveira Macedo, o André do Rap, apontado pelo Ministério Público de São Paulo como um dos mais importantes líderes do PCC recebeu habeas corpus deste ministro da ala dos chamados “garantistas” do STF, que não se sabe muito bem o que significa juridicamente.
O que se sabe com certeza é que os tais “garantistas” garantem a liberdade de muitos bandidos, com especial atenção aos criminosos da política, que estão sempre sendo inocentados por esses tipos ou tem seus processos encaixados no ritmo moroso do Supremo, até a eliminação pela prescrição.
O chefão do PCC que conseguiu um habeas corpus concedido por Marco Aurélio Mello é condenado a mais de 25 anos de prisão. Ele foi preso em setembro de 2019, depois de uma ação brilhante da Polícia Federal que desbaratou um esquema internacional. O traficante tinha relações com a máfia italiana e controlava remessas de cocaína para a Europa a partir do Porto de Santos.
Não é a primeira vez que o ministro manda soltar um bandido perigoso. Ele tem no currículo a fantástica concessão de um habeas corpus para Tião Maluco, o assassino do jornalista Tim Lopes, morto no Rio depois de ter sido barbaramente torturado.
Marco Aurélio mandou soltar André do Rap, mas foi rigoroso sobre as regras que o chefão do PCC terá de obedecer em liberdade. “Advirtam-no da necessidade de permanecer em residência indicada ao Juízo, atendendo aos chamados judiciais, de informar possível transferência e de adotar a postura que se aguarda do cidadão integrado à sociedade”, afirmou o ministro do STF na decisão. Bem, como costuma dizer a rapaziada: então, tá.
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POR José Pires
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