Várias máscaras vem caindo com as ações da Polícia Federal e do Ministério Público, que tem desentocado ladrões do dinheiro público nos mais variados setores. Com a Operação Carne Fraca o senador Roberto Requião (PMDB-PR) sofreu um tremendo abalo na sua imagem. Ele posa sempre de muito bravo, como se fosse um político que frente a uma safadeza se impõe em favor da decência com o dinheiro público. Não é o que se viu nos últimos tempos. Cabe lembrar que durante toda a roubalheira do governo do PT ele ficou caladinho, mas depois da queda da Dilma o papel dele foi ficando ainda pior.
Pois agora senadora Kátia Abreu disse que Requião afinou perante as pressões para impedir o afastamento de Daniel Gonçalves Filho do Ministério da Agricultura quando ela chefiava a pasta, no governo Dilma Rousseff. Gonçalves Filho é apontado como um dos líderes do esquema criminoso desbaratado pela Polícia Federal. Em discurso no Senado, Kátia Abreu o chamou de “bandido” e disse que nunca viu no período em que foi ministra e nunca teve notícia de “uma pressão tão forte” para alguém permanecer em um cargo. E entregou Requião, afirmando que embora o nome de Gonçalves Filho não tivesse a aprovação do senador paranaense, ele recuou das indicações que existiam para a substituição e disse que ela poderia aceitar a sugestão dos deputados.
Apesar de já existirem denúncias contra ele, Gonçalves Filho foi mantido no cargo no Ministério da Agricultura e foi o estrago que se viu. Requião vive fazendo cara de bravo, mas amarelou frente a uma pressão que manteve em um cargo federal importante de seu estado uma pessoa que, conforme apurou a PF, armou um esquema criminoso de propinas, que prejudicou seriamente setores essenciais da economia do Paraná, além dos graves problemas que vêm causando para o país até no plano internacional
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