sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Violências seletivas

A deputada petista Maria do Rosário está tentando favorecer sua imagem política, explorando esta rixa dela com o deputado Jair Bolsonaro, do PP, mas sua história política prova que ela não tem sido contra "estupros" muito graves ao longo de sua carreira política. Já vi em alguns lugares que no estupro da Petrobras ela viu nenhum problema, mas existem muitas outras violências institucionais sobre as quais a deputada sempre se calou, isso quando não se acumpliciou e às vezes até tomou parte do estupro. Quanto ao mensalão, por exemplo, esquema de corrupção que estuprava com propinas a independência do Legislativo, ela nunca se colocou contra.

Até 1992, a deputada Rosário era integrante do Partido Comunista do Brasil, o notório PCdoB, partido que sempre quis fazer do Brasil um regime comunista. O PCdoB até pegou em armas – de 1967 a 1975 – organizando uma guerrilha no Pará, para a partir dali ir submetendo o nosso país a um comunismo do estilo chinês. Cabe lembrar que o PCdoB jamais aceitou a condenação dos crimes de Stalin, o que é um sinal do que eles fariam no Brasil caso alcançassem a vitória. Foi nesse ambiente político que Rosário fez sua cabeça.
Portanto, contra o estupro da Rússia e uma porção de países por Stalin, a Maria do Rosário não foi contra. Foi um estupro fenomenal da democracia, uma ação que seu partido de então, o PCdoB, tentou anos depois fazer também aqui no Brasil, inclusive matando gente. E como a deputada agitava junto aos companheiros comunistas antes de saltar para o PT, o que se entende é que ela é favorável ao estupro da democracia e da liberdade que seu antigo partido tentou fazer pelas armas.

A deputada também não é contra o estupro da liberdade de expressão, já que é uma entusiasta do projeto petista de controle da informação. E na questão muito grave da situação da economia brasileira, Rosário foi também favorável a um dos piores estupros já feitos neste país à responsabilidade fiscal. Na votação da PLN 36, o projeto de lei que permite ao governo do PT a fraude no superávit fiscal, ela deu o SIM, apoiando o estupro.
Esses são apenas alguns exemplos de estupros que nunca mereceram a indignação da deputada Maria do Rosário, mas com certeza ela ficou caladinha em relação a muitos outros, já que sua atuação na política vem sendo muito ativa em defesa do governo do PT, que costuma fazer muitas obscenidades revoltantes.
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POR José Pires

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