sexta-feira, 23 de abril de 2010

A candidata que faz bem ao fígado

A candidata de Lula tem arrumado problemas sempre que intervem de forma pessoal em alguma questão da campanha. Tem ido a lugares inconvenientes para a história de seu partido, como na visita ao túmulo de Tancredo Neves em Minas Gerais, ou até, neste período em especial, pisado em brasas nordestinas, como foi na viagem para a terra de Ciro Gomes, o neopaulista que na verdade é do Ceará.

No primeiro caso, todos conhecem tanto a História, que é bem recente, quanto a história do PT. Se dependesse do partido de Lula, Paulo Maluf é que teria sido eleito presidente da República. Na época, os petistas diziam que Tancredo e Maluf eram a mesma coisa. E acabaram abraçados com o Maluf.

E o mais interessante é que se Maluf pegasse o cargo, os petistas jamais teriam alcançado a presidência da República. Bem, se tal desgraça não tivesse sido evitada com a eleição de Tancredo Neves, é provável não tivéssemos eleição alguma.

Quanto à visita ao Ceará, pegou muito mal, pois deu a impressão que Dilma foi dançar em cima do túmulo da candidatura de Ciro Gomes. Mas os assessores da candidata sabem que mesmo nessas situação já bastante ruins a coisa pode piorar bem mais: é só Dilma falar com a imprensa.

Até opositores da candidata petista estão surpresos com o despreparo dela. Chega a ser divertido, porque a dificuldade de Dilma com as palavras e a incompetência para raciocinar com a fluidez exigida pelo ritmo de uma campanha acabam produzindo muita coisa engraçada. Dilma é uma candidata desopilante.
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POR José Pires

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