quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Janene dava uma mãozinha para o núcleo financeiro

O “Núcleo financeiro” da “quadrilha” teve também o auxílio do então deputado federal José Janene, da executiva nacional do PP que, segundo o documento, assumiu “postura ativa no recebimento da propina”. Conforme a denúncia, Janene “foi o responsável pela aproximação do núcleo publicitário-financeiro com a parceira Bônus Banval”.

Em março de 2006, em entrevista à “Folha de S. Paulo” o advogado Roberto Bertholdo , ex-assessor parlamentar do PMDB e ex-conselheiro da Itaipu Binacional, disse que “o deputado José Janene (PP-PR) e o doleiro Alberto Youssef eram um braço da operação” do “Mensalão”.

O advogado Bertholdo, que foi advogado tributarista de Janene, afirmou que o ex-deputado e Youssef são os verdadeiros donos da corretora Bônus-Banval, "de onde mais de 80% dos recursos adquiridos via corrupção eram transformados em dinheiro vivo".

Segundo a reportagem da “Folha de S. Paulo”, Bertholdo diz “ter visto mais de uma vez Youssef levando sacolas com dinheiro ao apartamento funcional de Janene, em Brasília”. Do ‘mensalão”, José Janene, o então presidente do PP, Pedro Corrêa e o deputado Pedro Henry teriam recebido R$ 4,1 milhões. Pedro Corrêa foi cassado por falta de decoro e Janane sequer foi candidato pois mantinha-se afastado como tática para escapar à cassação, mas os dois ainda são maiorais no PP.
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POR José Pires

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