quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Senador sem voto, mas com ficha extensa

É extensa a ficha do senador Argello. Ele responde a processos ou inquéritos civis e criminais, foi citado em 2002 como beneficiário de propina, foi investigado por grilagem de terra e é acusado de ter participado de fraude na aprovação de leis de regularização fundiária enquanto presidia a Câmara Distrital do Distrito Federal.

Além disso, ele estaria envolvido na famosa história do terreno em Brasília que teve valorização de R$ 72 milhões graças à lei aprovada por seu grupo político. Segundo denúncias, a venda estaria relacionada ao famoso cheque que Roriz alegou ter emprestado de Constantino. Por ser muito fora da razão, a defesa apresentada por Roriz vai acabar ficando para o folclore político. O ex-senador disse que pediu um empréstimo de R$ 300 mil a Constantino, quantia descontada do cheque de R$ 2,2 milhões do empresário.

São muitas as histórias nas quais o senador Argello está envolvido. E todos sabem que, por muito menos, bem menos que isso, jamais estaria empregado em qualquer empresa comercial séria. Porém, como mais uma dessas coisas que afrontam o País, foi empossado como senador.
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POR José Pires

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