Os petistas passaram a vida criando incêndios e por isso acabaram não adquirindo habilidade alguma para apagá-los. Não raro jogam gasolina até no fogaréu que os atinge. "Opa, essa gasolina era usar em São Paulo no governo Serra!"
E como arde esplendidamente a fogueira acesa pelos telefonemas do secretário nacional de Justiça de Lula. Mas algum companheiro busca água para apagar? Nada.
Hoje a Folha de S. Paulo informa que "Lula deverá manter Romeu Tuma Jr. no cargo de secretário nacional de Justiça". Na matéria assinada por Kennedy Alencar está dito que só um "fato novo" poderia levar Lula a demiti-lo. Alencar coloca as palavras na boca de "um ministro", mas como o jornalista foi assessor do Lula, ninguém ficaria espantado em saber que o próprio Lula tenha dito isso para ele.
E aí no mesmo dia o Estadão traz um fato novo. Deve estar na mesa do presidente da República, pois o jornal colheu a informação no relatório da Política Federal, mas Lula pode não ter visto isso, já que não tem paciência para atividades rotineiras como a leitura de documentos e relatórios. Vamos ao que o jornal diz:
"Relatório de inteligência da Polícia Federal obtido pelo Estado coloca o secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, como suspeito de ter usado o prestígio do cargo para liberar mercadorias apreendidas de um chinês investigado por contrabando e evasão de divisas.
A suspeita é baseada numa sequência de telefonemas em que Tuma Júnior e seu braço direito no Ministério da Justiça, o policial Paulo Guilherme Mello, o Guga, tratam de assuntos de interesse do chinês Fang Ze, apontado nas investigações como integrante da rede de negócios de Li Kwok Kwen, ou Paulo Li, o homem que a PF diz ser um dos chefes da máfia chinesa em São Paulo."
Nem dá vontade de fazer a piada, dizendo que se é normal o secretário nacional de Justiça ter amizade com chefe mafioso não há mal algum que seu braço direito tratem de assuntos do interesse da máfia, porque corro o risco de ver amanhã uma autoridade do governo Lula dizendo isso. É mesmo difícil trabalhar aqui!
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POR José Pires
E como arde esplendidamente a fogueira acesa pelos telefonemas do secretário nacional de Justiça de Lula. Mas algum companheiro busca água para apagar? Nada.
Hoje a Folha de S. Paulo informa que "Lula deverá manter Romeu Tuma Jr. no cargo de secretário nacional de Justiça". Na matéria assinada por Kennedy Alencar está dito que só um "fato novo" poderia levar Lula a demiti-lo. Alencar coloca as palavras na boca de "um ministro", mas como o jornalista foi assessor do Lula, ninguém ficaria espantado em saber que o próprio Lula tenha dito isso para ele.
E aí no mesmo dia o Estadão traz um fato novo. Deve estar na mesa do presidente da República, pois o jornal colheu a informação no relatório da Política Federal, mas Lula pode não ter visto isso, já que não tem paciência para atividades rotineiras como a leitura de documentos e relatórios. Vamos ao que o jornal diz:
"Relatório de inteligência da Polícia Federal obtido pelo Estado coloca o secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, como suspeito de ter usado o prestígio do cargo para liberar mercadorias apreendidas de um chinês investigado por contrabando e evasão de divisas.
A suspeita é baseada numa sequência de telefonemas em que Tuma Júnior e seu braço direito no Ministério da Justiça, o policial Paulo Guilherme Mello, o Guga, tratam de assuntos de interesse do chinês Fang Ze, apontado nas investigações como integrante da rede de negócios de Li Kwok Kwen, ou Paulo Li, o homem que a PF diz ser um dos chefes da máfia chinesa em São Paulo."
Nem dá vontade de fazer a piada, dizendo que se é normal o secretário nacional de Justiça ter amizade com chefe mafioso não há mal algum que seu braço direito tratem de assuntos do interesse da máfia, porque corro o risco de ver amanhã uma autoridade do governo Lula dizendo isso. É mesmo difícil trabalhar aqui!
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POR José Pires
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