Quem já não sentiu aquela péssima sensação de constrangimento em ver alguém dando vexame em cima de um palco? É quando bate com força a compaixão, um sentimento que independe da nossa relação com quem está passando o ridículo.
Acompanhar a Dilma Rousseff nesta eleição vai ser difícil, porque ela está sempre fazendo eu me sentir assim. Puxa vida, como é despreparada essa candidata. E o pior é que com essa máquina ela pode se eleger presidente. E, caso essa desgraça aconteça, como é que vou agüentar os próximos quatro anos, eu que já não tenho mais idade para endurecer o coração?
Dilma encalacrou-se com uma história estranha, embutida na sua declaração de renda. Segundo os documentos que apresentou ao TSE ela possui R$ 113 mil em dinheiro vivo. A informação não esclarece se ela guarda a bufunfa em gavetas, num cofre ou embaixo do colchão.
Ela também não esclareceu o volume das notas. Mesmo que seja em nota de 100 reais dá um pacote e tanto. Não tanto quanto a dinheirama flagrada com os aloprados do presidente Lula e fotografados pela Polícia Federal, mas é sempre bem mais do que os dólares escondidos na cueca petista.
Mas não deixa de ser estranho uma autoridade pública ter essa quantidade de dinheiro vivo em casa. É mais estranho ainda para uma candidata à presidente da República. Mas como Dilma sabe de tudo do governo Lula, pode ser uma desconfiança bem embasada sobre o que vem por aí. Já estou esvaziando a minha conta no banco: eu é que não vou deixar meus 113 reais (R$ 113, viu?) na insegurança desse sistema bancário.
É claro que ela já está explicando o assunto. E a Dilma explicando qualquer coisa é algo bastante constrangedor. É difícil para a minha sensibilidade.
Questionada ontem por jornalistas, ela disse o seguinte: “É uma escolha minha, não é ilegal”, e depois se confundiu sobre o valor: “Guardar esses R$ 110 milhões, digo, R$ 110 mil, não tem nenhum problema.”
Seja R$ 110 milhões ou R$ 110 mil ou mesmo R$ 113 mil, este número tão simbólico, as quantias não me importam, até porque pode ser bem mais que isso tudo. O que me incomoda é esse sentimento de compaixão com patifes.
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POR José Pires
Acompanhar a Dilma Rousseff nesta eleição vai ser difícil, porque ela está sempre fazendo eu me sentir assim. Puxa vida, como é despreparada essa candidata. E o pior é que com essa máquina ela pode se eleger presidente. E, caso essa desgraça aconteça, como é que vou agüentar os próximos quatro anos, eu que já não tenho mais idade para endurecer o coração?
Dilma encalacrou-se com uma história estranha, embutida na sua declaração de renda. Segundo os documentos que apresentou ao TSE ela possui R$ 113 mil em dinheiro vivo. A informação não esclarece se ela guarda a bufunfa em gavetas, num cofre ou embaixo do colchão.
Ela também não esclareceu o volume das notas. Mesmo que seja em nota de 100 reais dá um pacote e tanto. Não tanto quanto a dinheirama flagrada com os aloprados do presidente Lula e fotografados pela Polícia Federal, mas é sempre bem mais do que os dólares escondidos na cueca petista.
Mas não deixa de ser estranho uma autoridade pública ter essa quantidade de dinheiro vivo em casa. É mais estranho ainda para uma candidata à presidente da República. Mas como Dilma sabe de tudo do governo Lula, pode ser uma desconfiança bem embasada sobre o que vem por aí. Já estou esvaziando a minha conta no banco: eu é que não vou deixar meus 113 reais (R$ 113, viu?) na insegurança desse sistema bancário.
É claro que ela já está explicando o assunto. E a Dilma explicando qualquer coisa é algo bastante constrangedor. É difícil para a minha sensibilidade.
Questionada ontem por jornalistas, ela disse o seguinte: “É uma escolha minha, não é ilegal”, e depois se confundiu sobre o valor: “Guardar esses R$ 110 milhões, digo, R$ 110 mil, não tem nenhum problema.”
Seja R$ 110 milhões ou R$ 110 mil ou mesmo R$ 113 mil, este número tão simbólico, as quantias não me importam, até porque pode ser bem mais que isso tudo. O que me incomoda é esse sentimento de compaixão com patifes.
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POR José Pires
Um comentário:
Petista e dinheiro: uma relação que sempre dá rolo.
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