O ministro Paulo Vanucchi está na chefia de uma pasta chamada Direitos Humanos, mas vai acabar ficando conhecido por plano polêmicos e denunciados como antidemocráticos, com pontos que atentam contra a liberdade de expressão, como é o caso do Plano Nacional dos Direitos Humanos. Sobre o resultado de seu trabalho de fato na área dos direitos humanos, o saldo negativo é visível na situação pavorosa das prisões brasileiras e de hospitais, os crimes terríveis que abalam o nosso cotidiano e a situação de comunidades inteiras dominadas pelo crime e sofrendo a violência da polícia.
É que Vanucchi está ocupado com outras coisas. E como é comum no governo Lula, ele é outro que parece viver fora da realidade do país. Na mesma entrevista, ele soltou várias pérolas, como no comentário relacionando a recente "Lei das Palmadas" com o passado brasileiro da escravidão e seu castigos físicos.
"Os adultos já estão livres dos castigos e agora chegou a hora de livrarmos também as crianças", ele disse. Para falar um absurdo desses, num país em que ainda existe trabalho escravo e onde pessoas são mortas, agredidas e ameaçadas, com milhões de brasileiros vivendo sob o domínio de quadrilhas, fica parecendo que o ministro não lê nem jornais. E isso porque são problemas que, em tese, ele teria de estar cuidando.
Ainda sobre as palmadas, o ministro lembrou o assassinato de Isabella Nardoni. "Nós queremos é evitar a repetição de casos como o de Isabella Nardoni e as agressões sistemáticas às crianças", ele disse. Bem, se casos como a de Isabella podem ser evitados por decreto, então Lula e seu ministro podiam aproveitar e criar uma lei para impedir que crianças morram à tiros em sala de aula, como acontece no Rio.
Vanucchi, que foi da ALN, organização armada fundada por Carlos Marighela, é um dos promotores da escandalosa indústria de indenização a anistiados feita pelo governo Lula e que distribuiu fortunas entre a esquerda. O próprio presidente da República recebe mensalmente mais de cinco mil reais como indenização pelo fato de ter passado 30 dias preso numa cela com amigos.
Mas o nosso ministro dos Direitos Humanos parece ter outras implicações, como contou a revista colombiana Câmbio, em reportagem publicada em 2008 que traz os e-mails confiscado pela exército colombiano no computador do líder das FARC, Raul Reyes, morto em território do Equador.
O nome de Vanucchi aparece nas mensagens trocadas entre Reyes, o então chefe guerrilheiro colombiano Pedro Antonio Marín, mais conhecido como "Tirofijo", e Olivério Medina, representante das FARC no Brasil, a quem o governo Lula concedeu o status de refugiado.
A Câmbio, que é de propriedade do escritor Gabriel García Márquez, sendo por isso muito difícil de ser desqualificada como “de direita”, um hábito frequente da nossa esquerda quando é criticada. A reportagem de capa, com o título de “El dossier brasileño”, traz informações sobre os vínculos das FARC com o governo brasileiro, que a revista diz ter chegado “a níveis escandalosos”.
Falei disso aqui ontem, mas acho importante aprofundar um tema como este, o que faço no post abaixo.
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POR José Pires
É que Vanucchi está ocupado com outras coisas. E como é comum no governo Lula, ele é outro que parece viver fora da realidade do país. Na mesma entrevista, ele soltou várias pérolas, como no comentário relacionando a recente "Lei das Palmadas" com o passado brasileiro da escravidão e seu castigos físicos.
"Os adultos já estão livres dos castigos e agora chegou a hora de livrarmos também as crianças", ele disse. Para falar um absurdo desses, num país em que ainda existe trabalho escravo e onde pessoas são mortas, agredidas e ameaçadas, com milhões de brasileiros vivendo sob o domínio de quadrilhas, fica parecendo que o ministro não lê nem jornais. E isso porque são problemas que, em tese, ele teria de estar cuidando.
Ainda sobre as palmadas, o ministro lembrou o assassinato de Isabella Nardoni. "Nós queremos é evitar a repetição de casos como o de Isabella Nardoni e as agressões sistemáticas às crianças", ele disse. Bem, se casos como a de Isabella podem ser evitados por decreto, então Lula e seu ministro podiam aproveitar e criar uma lei para impedir que crianças morram à tiros em sala de aula, como acontece no Rio.
Vanucchi, que foi da ALN, organização armada fundada por Carlos Marighela, é um dos promotores da escandalosa indústria de indenização a anistiados feita pelo governo Lula e que distribuiu fortunas entre a esquerda. O próprio presidente da República recebe mensalmente mais de cinco mil reais como indenização pelo fato de ter passado 30 dias preso numa cela com amigos.
Mas o nosso ministro dos Direitos Humanos parece ter outras implicações, como contou a revista colombiana Câmbio, em reportagem publicada em 2008 que traz os e-mails confiscado pela exército colombiano no computador do líder das FARC, Raul Reyes, morto em território do Equador.
O nome de Vanucchi aparece nas mensagens trocadas entre Reyes, o então chefe guerrilheiro colombiano Pedro Antonio Marín, mais conhecido como "Tirofijo", e Olivério Medina, representante das FARC no Brasil, a quem o governo Lula concedeu o status de refugiado.
A Câmbio, que é de propriedade do escritor Gabriel García Márquez, sendo por isso muito difícil de ser desqualificada como “de direita”, um hábito frequente da nossa esquerda quando é criticada. A reportagem de capa, com o título de “El dossier brasileño”, traz informações sobre os vínculos das FARC com o governo brasileiro, que a revista diz ter chegado “a níveis escandalosos”.
Falei disso aqui ontem, mas acho importante aprofundar um tema como este, o que faço no post abaixo.
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POR José Pires
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