CLÓVIS ROSSI E A SUA MENTIRA INTEIRA A propósito da ligação do PT com as Farc, Clovis Rossi escreveu ontem em sua coluna na Folha.com (http://www1.folha.uol.com.br/colunas/clovisrossi/769768-pt-farc-meia-verdade-e-ambiguidade.shtml) de que se trata de uma meia verdade. Diz que “José Serra não deixa de ter alguma razão em sua afirmação de que o PT tem, sim, laços com as Farc”, para logo em seguida dizer que o candidato tucano não explicou o assunto do modo claro. Assim o colunista apressou-se em esclarecer o que entende não ter ficado especificado na expressão de Serra. Diz eufemisticamente que “os laços” foram cortados e se restringiam ao Foro de São Paulo. Isto é, quer fazer seus leitores acreditarem que são “laços”, antígos, já cortados, e portanto superados. Também entendo que o colunista foi obscuro e parece lhe faltar informação. Em várias oportunidades recentes Lula e seu governo afirmaram enfaticamente que as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia não podem ser rotuladas como um grupo terrorista. Quem mais insistiu em descaracterizar o grupo como narco-traficante - o que Rossi reconhece que é – foi Marco Aurélio Garcia. Sobre a mulher de Olivério Medina e o Ministério da Pesca já com o PT no poder nenhuma palavra. Medina, representante das Farc no Brasil, nada representa para ligar o grupo ao PT. Até dinheiro para campanhas eleitorais já rolou. Olho no olho, inúmeras vezes. Basta procurar no arquivo do jornal em que trabalha e verificará uma centena de fatos e dados suficientes para mudar a trajetória do que escreveu, se for honesto. Mais adiante aconselha ao PT esclarecer de uma vez por todas que essa “antiga” união já não mais existe. Não disse mas faltou pouco: e antes da eleição que se aproxima. Encara isso como uma obrigação. É necessário dizer ao responsável pelo setor de comunicação do PT de que não precisa mais. O sr. Rossi já se incumbiu dessa tarefa partidária. Aliás, seguindo a ótica do articulista seria até interessante ver o Serra, principal adversário de Dilma, explicitando o assunto no modo e tempo sugerido. Mais ou menos assim: “O PT em épocas antigas uniu-se as Farc, grupo terrorista e narco-traficante, porém deve ficar muito claro (para que nenhum jornalista tenha que esclarecer) que isto é passado, as ligações foram rompidas definitivamente”. Não consigo conter a gargalhada. A seguir Dilma, ou Lula, ou Marco Aurélio Garcia, um deles diria: “É verdade, Serra está correto, aconteceu mesmo, fazer o quê?, nos arrependemos após chegarmos ao poder que tanto almejávamos, e tal ligação só foi estabelecida à época em razão de que nem mesmo nós acreditávamos nessa possibilidade”. Será que Rossi acredita no que escreveu?
Jorge Luis Borges e "O Aleph" brasileiro de Paulo Coelho
Há alguns dias soube que Paulo Coelho estava para publicar um novo livro, cujo lançamento oficial é neste sábado. O nome é "O Aleph" e foi uma surpresa para mim... (Leia mais, clicando na imagem)
José Pires, também conhecido como Jota, é jornalista, cartunista e artista gráfico. Como cartunista, foi premiado nos Salão de Piracicaba e no Salão de Humor do Piauí, tendo participado também de vários salões internacionais. Em 1980 foi premiado no Salão de Humor do Canadá. Jota já publicou na Folha de S. Paulo, onde fez parte do Folhetim e da Folha Ilustrada, suplementos modernizadores do jornalismo cultural brasileiro. Publicou também em O Estado de S. Paulo, onde durante cerca de dois anos publicou uma coluna de humor no suplemento diário Caderno 2.
Já publicou também na antiga Última Hora, de São Paulo, Correio Popular, de Campinas, Gazeta de Pinheiros, no semanário Primeira Mão, nas revistas Visão, Repórter Três, Tênis Esporte e no jornal paranaense Folha de Londrina.
Entre as décadas de 70 e 80, participou ativamente da imprensa alternativa brasileira, de oposição à ditadura militar. Foi da equipe do jornal Movimento, um dos mais importantes órgãos de imprensa durante o regime, de seu primeiro número, em 1975, até seu fechamento em 1981. Publicou também em O Pasquim e no jornal Ex e participou da revista Versus, além de outras publicações de oposição ao regime militar.
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CLÓVIS ROSSI E A SUA MENTIRA INTEIRA
A propósito da ligação do PT com as Farc, Clovis Rossi escreveu ontem em sua coluna na Folha.com (http://www1.folha.uol.com.br/colunas/clovisrossi/769768-pt-farc-meia-verdade-e-ambiguidade.shtml) de que se trata de uma meia verdade.
Diz que “José Serra não deixa de ter alguma razão em sua afirmação de que o PT tem, sim, laços com as Farc”, para logo em seguida dizer que o candidato tucano não explicou o assunto do modo claro.
Assim o colunista apressou-se em esclarecer o que entende não ter ficado especificado na expressão de Serra.
Diz eufemisticamente que “os laços” foram cortados e se restringiam ao Foro de São Paulo. Isto é, quer fazer seus leitores acreditarem que são “laços”, antígos, já cortados, e portanto superados.
Também entendo que o colunista foi obscuro e parece lhe faltar informação.
Em várias oportunidades recentes Lula e seu governo afirmaram enfaticamente que as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia não podem ser rotuladas como um grupo terrorista. Quem mais insistiu em descaracterizar o grupo como narco-traficante - o que Rossi reconhece que é – foi Marco Aurélio Garcia.
Sobre a mulher de Olivério Medina e o Ministério da Pesca já com o PT no poder nenhuma palavra. Medina, representante das Farc no Brasil, nada representa para ligar o grupo ao PT. Até dinheiro para campanhas eleitorais já rolou. Olho no olho, inúmeras vezes. Basta procurar no arquivo do jornal em que trabalha e verificará uma centena de fatos e dados suficientes para mudar a trajetória do que escreveu, se for honesto.
Mais adiante aconselha ao PT esclarecer de uma vez por todas que essa “antiga” união já não mais existe. Não disse mas faltou pouco: e antes da eleição que se aproxima. Encara isso como uma obrigação.
É necessário dizer ao responsável pelo setor de comunicação do PT de que não precisa mais. O sr. Rossi já se incumbiu dessa tarefa partidária.
Aliás, seguindo a ótica do articulista seria até interessante ver o Serra, principal adversário de Dilma, explicitando o assunto no modo e tempo sugerido.
Mais ou menos assim: “O PT em épocas antigas uniu-se as Farc, grupo terrorista e narco-traficante, porém deve ficar muito claro (para que nenhum jornalista tenha que esclarecer) que isto é passado, as ligações foram rompidas definitivamente”.
Não consigo conter a gargalhada.
A seguir Dilma, ou Lula, ou Marco Aurélio Garcia, um deles diria: “É verdade, Serra está correto, aconteceu mesmo, fazer o quê?, nos arrependemos após chegarmos ao poder que tanto almejávamos, e tal ligação só foi estabelecida à época em razão de que nem mesmo nós acreditávamos nessa possibilidade”.
Será que Rossi acredita no que escreveu?
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