segunda-feira, 17 de março de 2008

O cheiro da coisa

Com a obrigatoriedade do ensino da história “afrobrasileira” os livros de Jorge Amado são um prato cheio. A mistificação racial e social (quem já não viu suas felizes putas em filmes ou na televisão?) é o tempero ideal para o politicamente correto. A fornicação interacial presente em suas histórias também é tido como um grande elemento de sua "força" literária. Até gente levada a sério vem com essa bobagem. E ainda querem que os jovens cheguem à universidade com qualidade com esse tipo de coisa...

O chato é que isso há de cair na mão do meu moleque, que começa a aprender a ler. E será como matéria obrigatória. O que me anima é saber que até lá ele terá muita informação para cumprir suas obrigações, digamos assim, formais, sem impregnar-se com o odor dessa... obra.

Alguém acha que dá pra fazer uma Nação sem tratar com rigor crítico bases culturais tão podres? A resposta é não.
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POR José Pires

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