Permanece no setor até mesmo a falta de comando, admitida inclusive pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. Logo após a substituição de Waldir Pires por Nelson Jobim no Ministério de Defesa, Bernardo disse que o que ocorria no setor aéreo revelava não apenas falta de coordenação, mas também que ali não se sabia o que fazer.
É claro que todos sabem que Paulo Bernardo, que, em tese, é do Planejamento, deveria ter avisado seu chefe sobre o tamanho do problema antes do avião explodir em Congonhas. Ele está na Pasta do Planejamento desde o primeiro mandato, mas opina como se soubesse dos fatos pelos jornais. Se Lula nada sabia da crise na aviação civil, evidentemente o ministro Bernardo nada lhe contou.
Mas a verdade é que a falta de comando se mantém. Já começaram as “trombadas” entre o ministro da Defesa, Nelson Jobim e a chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. É um dos sinais da falta de unidade de governo em relação ao setor. As opiniões de Jobim e Rousseff não combinam. E qual deles fala por Lula é um daqueles mistérios perenes deste governo.
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POR José Pires
domingo, 5 de agosto de 2007
Governo aéreo e trombadas nos gabinetes
Postado por José Pires às 15:44
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