O Conselho de Ética do Senado parece ter chegado ao consenso de que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), tem que prestar depoimento na Comissão. Só não foi decidido ainda se Calheiros falará antes ou depois do fim da perícia da Polícia Federal nos documentos apresentados por ele em sua defesa. O futuro do presidente da Casa agora está com a PF.
O conselho levou duas horas para chegar a esta decisão. E mesmo assim, na frente da imprensa, não parece haver consenso quanto ao modo de ouvir Calheiros.
Falando ao “Jornal do Brasil”, a relatora Marisa Serrano (PSDB-MS) considerou “vitail” o depoimento do senador o quanto antes. Serrano quer ouvir também Mônica Veloso, ex-amante do senador e mãe da filha dele.
Já os outros dois relatores, Renato Casagrande (PSB-ES) e Almeida Lima (PMDB-SE), defenderam um depoimento de Renan depois da divulgação do resultado da perícia policial. Os dois relatores são aliados do presidente do Senado.
E eles vão mais além: os dois disseram ao jornal que o senador Calheiros poderá se defender junto ao Conselho de Ética por escrito.
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POR José Pires
quinta-feira, 2 de agosto de 2007
Um Conselho bem dividido
Postado por José Pires às 12:17
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