quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Com quem anda o governo Lula

A estabilidade do governo Lula depende de um político acusado de pagar contas pessoais com dinheiro de uma empreiteira. E não será a sua absolvição pelos 40 do Senado que inocentará o senador perante a opinião pública. Além disso, Calheiros tem ainda dois processos para responder.

Um em que ele é acusado de ter usado sua influência junto ao INSS para isentar de dívidas a cervejaria Schincariol, tendo em troca a compra pela cervejaria por R$ 27 milhões de uma fábrica de refrigerantes falida de sua família.

O outro processo é relacionado a compra de um jornal e duas emissoras de rádio em Maceió. O senador é acusado de ter usado testas-de-ferro na operação. Além de usar “laranjas”, Calheiros pagou tudo em dinheiro vivo.

E pode vir ainda mais processos contra o presidente do Senado. Tem também a acusação de Bruno Lins, seu afilhado de casamento, que afirma que o senador é chefe de um esquema de arrecadação ilícita de dinheiro.

E essas são apenas as denúncias que vieram à tona, pois sobre Renan Calheiros não se pergunta mais no País o que ele fez, mas sim o que ele ainda não fez.

E o governo Lula depende desse tipo de político, além de fazer um estupendo esforço para fortalecê-lo frente a todo o tipo de acusação. E ainda tem petista que reclama quando alguém insinua que o Ali Babá despacha no Palácio do Planalto.

MERCADEJANDO DOSSIÊ Foi em meio á candidatura de Mercadante ao governo de São Paulo em 2006 que estourou o escândalo do dossiê falso contra os tucanos. Os petistas foram flagrados em pleno compra, mercadejando um dossiê falso que beneficiaria Mercadante e Lula.

Hamilton Lacerda, coordenador da campanha de Aloizio Mercadante estava envolvido na divulgação do dossiê. Jorge Lorenzetti, conhecido como “churrasqueiro de Lula” foi apontado como o mentor da operação.

Quando o escândalo foi descoberto, Mercadante fingiu-se de aéreo como Lula e disse que não sabia de nada.
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POR José Pires

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