Entre os negócios relatados por Lins, um deles envolve o valioso mercado dos empréstimos consignados para aposentados. O BMG tornou-use líder deste mercado bilionário mesmo sendo um banco pequeno. E esse fato sempre causou estranhamento no setor.
Segundo a Veja, o depoimento começa a esclarecer a história. Lins contou que as conversas sobre o crédito consignado e o BMG tornaram-se freqüentes depois que Renan Calheiros tomou posse como presidente do Senado. A posse, segundo ele, foi prestigiada pela alta cúpula do banco.
Em seu relato, Lins conta como o grupo de seu ex-sogro, que chamava Calheiros de “chefe”, conspirou para tirar da Previdência o ministro Amir Lando. A queda deu-se, de fato. E no lugar de Lando entrou o senador Romero Jucá.
Poucos dias antes que Jucá assumisse o Ministério da Previdência, ele teve encontros com a cúpula do BMG, com a participação do presidente do banco, Ricardo Guimarães.
Resumindo, o BMG queria mudanças na instrução normativa que regulava a concessão do crédito consignado e tratava disso com o lobista Coelho. O banco evidentemente nega. Mas a mudança aconteceu. Veja conta que ”o então presidente do INSS, Carlos Bezerra, assinou uma instrução normativa contendo as alterações que beneficiavam o BMG”.
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POR José Pires
Segundo a Veja, o depoimento começa a esclarecer a história. Lins contou que as conversas sobre o crédito consignado e o BMG tornaram-se freqüentes depois que Renan Calheiros tomou posse como presidente do Senado. A posse, segundo ele, foi prestigiada pela alta cúpula do banco.
Em seu relato, Lins conta como o grupo de seu ex-sogro, que chamava Calheiros de “chefe”, conspirou para tirar da Previdência o ministro Amir Lando. A queda deu-se, de fato. E no lugar de Lando entrou o senador Romero Jucá.
Poucos dias antes que Jucá assumisse o Ministério da Previdência, ele teve encontros com a cúpula do BMG, com a participação do presidente do banco, Ricardo Guimarães.
Resumindo, o BMG queria mudanças na instrução normativa que regulava a concessão do crédito consignado e tratava disso com o lobista Coelho. O banco evidentemente nega. Mas a mudança aconteceu. Veja conta que ”o então presidente do INSS, Carlos Bezerra, assinou uma instrução normativa contendo as alterações que beneficiavam o BMG”.
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