sábado, 22 de setembro de 2007

Camille Paglia vem ao Brasil tocar fogo no rabo da esquerda

Camille Paglia vem ao Brasil em novembro. O suplemento “EUamp;”, do jornal Valor Econômico publicou uma interessante entrevista com ela. Polêmica, afiadíssima, a escritora americana sabe onde apontar sua língua para desencavar espaço na mídia. Caetano Veloso é um reles aprendiz de feiticeiro perto dela.

É uma grande ensaísta, com elegância no estilo e uma capacidade ímpar de focar assuntos do cotidiano de forma original e bastante polêmica. Você já pode ter lido por aí que ela é “uma das pensadoras mais importantes do século XX”. Uma pesquisa das revistas americanas Prospect e Foreign Policy deu isso. Menos, menos, o século XX tem muita coisa melhor que os escritos de Paglia. E, além disso, o que se pensou de mais importante foi na primeira metade dele. Paglia vem depois, talvez no final da fila de pensadores, que é bem grande. O que não tira a importância dela, é claro.

A escritora busca a polêmica sempre. Como diz o chorinho, ateia fogo ao fogo. Mas evidentemente não é nenhum doce de coco.

Paglia é autora de uma frase que causou furor entre as feministas e também deixou furibundos os adeptos do pensamento politicamente correto. É uma frase que a gente lembra de cabeça, o que não é pouco com a profusão de informação que a internet libera todos os dias.

Ela disse o seguinte: "Se a humanidade dependesse das mulheres ainda estaríamos na idade da pedra". Bateu e levou. Até hoje ela é atacada por feministas radicais e politicamente corretos , gente que, aliás, mesmo sendo homem, se enquadra com perfeição na frase. É gente que só ouve o que a ideologia manda.
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POR José Pires

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