segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Sem CPMF seria difícil tanta nomeação

A matéria do JB, de Karla Correia, tem um trecho delicioso, onde está escrito que “o ritual em torno do presidente é de uma sofisticação digna da corte francesa nos tempos de Maria Antonieta. Quando Lula ganha um presente no Palácio do Planalto ou em viagem ao exterior, por exemplo, um funcionário da Ajudância-de-Ordens é encarregado de receber o objeto. Outro, da Diretoria de Documentação Histórica, se dedica a guardá-lo”.

Já que acredito no otimismo, vou ajudar. Como em tempos imperiais, Lula deveria ter um “provador de comida” para que não possam envenená-lo. É um risco sério para imperadores. Talvez ele precise também do provador da caninha, a água que passarinho não bebe, pois aí também pode ser colocado o veneno fatal que poria fim ao império petista.

O petista tem 12 assessores apenas para cuidar de sua agenda. E esta dúzia tem um nome”: Gabinete-Adjunto de Agenda”. É bacana. Imagino o crachá ou até mesmo o “carteiraço”: “Cê sabe com quem tá falando? Sou do Gabinete-Adjunto de Agenda”. Ah, bom.

Não é à toa que Lula faz de tudo para fazer passar a CPMF no Congresso Nacional. É muito gasto. Sem tributar o populacho a máquina teria que ser enxugada. E enxugar, falando em administração, o presidente não gosta. A carrada de gente com nomeação direta tem também outro propósito, nada republicano, apenas partidário.

........................

POR José Pires

Nenhum comentário: