Já disse aqui que o governador Roberto Requião é bom de briga. Muitas de suas encrencas não chegam ao plano nacional, pois mesmo com a internet nossa mídia não sai da ponte aérea Rio-São Paulo. Pois os brasileiros não sabem o que estão perdendo.
Quando Requião começa uma briga os paranaenses nem se preocupam quem está com a razão. Então é hora de sair pra rua, colocar as cadeiras na calçada. Com certeza virá animação. O Paraná é uma terra entediante e para isso Requião serve: traz agitação em um estado onde a política é feita só de conchavos.
Sua briga com Paulo Bernardo continua animada. Requião só faltou chamar de ladrão o ministro de Lula. Acusou o petista de pedir superfaturamento em um projeto conjunto do Paraná com o Governo Federal.
Bernardo revidou acusando o governador de mentir. Requião reafirmou a denúncia de superfaturamento e ainda disse que o ministro queria favorecer a empresa ALL, que deixaria de pagar R$ 52 milhões por ano por uma concessão ferroviária.
Anteontem o PT oficializou o rompimento com o governo Requião, o que mostra bem o nível político do partido. Isso é que é superfaturar politicamente um rompimento. Arrotam coragem onde existe apenas oportunismo. Faltam apenas nove meses para acabar o governo e dificilmente Requião fará o sucessor. Teriam mesmo que sair da boca. E cargos comissionados que vão disputar eleições teriam mesmo que deixar o governo em poucos meses.
Em nota oficial a executiva estadual do partido, que é dominada pelo grupo de Paulo Bernardo, afirma que "foi acertada a decisão de participar do governo Requião". Mas claro que foi. Mamaram durante anos, estabeleceram com isso forças no interior do estado e agora saem como se fosse em defesa da honra.
Requião não volta atrás. Ameaçado de ser processado por Paulo Bernardo, o governador fez piada dizendo que vai passar a chamar o ministro de “pseudoladrão” e sua proposta de “pseudomaracutaia” para escapar de uma condenação.
Uma revelação que surge da briga é o imenso número de comissionados que o PT encaixou no governo paranaense: as estimativas dizem que são cerca de 600.
E isso só vem comprovar aquilo que foi dito pelo ex-governador Anthony Garotinho. Na época o PT carioca também abandonava seu governo no Rio de Janeiro depois de mamar bastante nas tetas do Estado. O PT, disse garotinho, é o “Partido da Boquinha”. Foi uma das únicas verdades saídas da boca de Garotinho e, talvez até por isso, virou uma frase histórica.
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Por José Pires
Quando Requião começa uma briga os paranaenses nem se preocupam quem está com a razão. Então é hora de sair pra rua, colocar as cadeiras na calçada. Com certeza virá animação. O Paraná é uma terra entediante e para isso Requião serve: traz agitação em um estado onde a política é feita só de conchavos.
Sua briga com Paulo Bernardo continua animada. Requião só faltou chamar de ladrão o ministro de Lula. Acusou o petista de pedir superfaturamento em um projeto conjunto do Paraná com o Governo Federal.
Bernardo revidou acusando o governador de mentir. Requião reafirmou a denúncia de superfaturamento e ainda disse que o ministro queria favorecer a empresa ALL, que deixaria de pagar R$ 52 milhões por ano por uma concessão ferroviária.
Anteontem o PT oficializou o rompimento com o governo Requião, o que mostra bem o nível político do partido. Isso é que é superfaturar politicamente um rompimento. Arrotam coragem onde existe apenas oportunismo. Faltam apenas nove meses para acabar o governo e dificilmente Requião fará o sucessor. Teriam mesmo que sair da boca. E cargos comissionados que vão disputar eleições teriam mesmo que deixar o governo em poucos meses.
Em nota oficial a executiva estadual do partido, que é dominada pelo grupo de Paulo Bernardo, afirma que "foi acertada a decisão de participar do governo Requião". Mas claro que foi. Mamaram durante anos, estabeleceram com isso forças no interior do estado e agora saem como se fosse em defesa da honra.
Requião não volta atrás. Ameaçado de ser processado por Paulo Bernardo, o governador fez piada dizendo que vai passar a chamar o ministro de “pseudoladrão” e sua proposta de “pseudomaracutaia” para escapar de uma condenação.
Uma revelação que surge da briga é o imenso número de comissionados que o PT encaixou no governo paranaense: as estimativas dizem que são cerca de 600.
E isso só vem comprovar aquilo que foi dito pelo ex-governador Anthony Garotinho. Na época o PT carioca também abandonava seu governo no Rio de Janeiro depois de mamar bastante nas tetas do Estado. O PT, disse garotinho, é o “Partido da Boquinha”. Foi uma das únicas verdades saídas da boca de Garotinho e, talvez até por isso, virou uma frase histórica.
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Por José Pires
Um comentário:
Olha, isso que você diz do PT do Paraná não representa nem de longe o perfil do partido. A verdade é muito pior! Aqui o partido chega a envergonhar os "cumpaneiros" de outros estados. São amadores, covardes, irresponsáveis e serviram apenas, nos últimos sete anos, para dizer amém para os desmandos do Bob mamona. É triste, mas o Paraná regrediu governado por esses tralhas PMDB e PT. A única coisa que progrediu aqui foi o sentimento de insegurança e frustração.
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