Sua condição desde que assumiu o cargo parece ser a de quem está tomando conhecimento da situação. Isso inclusive é o que ele costuma dizer. Bem, independente de apenas há duas semanas ter aceitado fazer uma substituição decidida de forma irresponsável por Bolsonaro, como profissional da área esperava-se que Teich estivesse mais informado sobre o combate ao coronavírus.
Além disso, que se saiba é Bolsonaro que não tem capacidade de ler e interpretar documentos, conforme ele mesmo disse, alegando que não consegue ler textos de vinte (eu disse vinte) páginas. Espera-se de um ministro da Saúde mais dinamismo na leitura e, claro, capacidade de interpretação.
A reunião virtual de Teich com os senadores foi nesta quarta-feira, dia em que o Brasil bateu um recorde de mortos, com 474 vítimas fatais. Na videoconferência, o ministro não conseguiu dar respostas a perguntas objetivas dos senadores. Tampouco fez uma explanação mais explicativa sobre os afazeres oficiais da sua pasta.
Teich não trouxe dados importantes sobre ações do ministério, tendo dificuldade de esclarecer qual é a condição atual no Brasil do grave problema que causa medo nas cidades brasileiras, as ações planejadas pelo governo e o que tem sido colocado em prática no âmbito nacional. O ministro não conseguiu sequer responder quais são três ações concretas do governo federal no combate ao coronavírus. Perguntado objetivamente sobre isso, não falou nem de uma.
A videoconferência promovida pelo Senado deixou a impressão de que seria mais esclarecedor se em vez de dar respostas o ministro Nelson Teich fizesse perguntas aos senadores.
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POR José Pires
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