terça-feira, 6 de maio de 2008

Reescrevendo a história nacional

Mas a ministra Dilma Roussef tem algo parecido com Lula. Fala o que convém para fortalecer sua tese de momento. Ela que se cuide para não se ver um dia desses elogiando o ex-deputado Severino Cavalcanti.

Na mesma sabatina a ministra criticou o uso de força contra os movimentos sociais. Até aí tudo bem, mas o problema é a justificativa que usou. Ela disse que isso seria “incompatível com a tradição democrática do País”.

Por aí vocês vêem que a ministra não tem muito apreço pela coerência. Se é para falar em tradição, ela está tinindo na tradição petista de reescrever a história nacional em proveito próprio.

Se é para justificar os problemas do PAC o passado é condenável, mas para alisar o MST ela até inventa para o Brasil uma inacreditável “tradição democrática”.

Para um país que nos cinqüenta anos esteve muito tempo sob a ameaça de golpes militares, viveu quase trinta anos sob ditaduras e até hoje não enquadrou de vez seus militares nas normas da democracia, acredito que a ministra ajudaria muito mais os movimentos sociais avisando-os para não contar muito com a democracia como um valor tradicional.
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POR José Pires

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