terça-feira, 15 de setembro de 2009

Em vão

Sobre o vereador do Paraná acusado de embolsar parte do salário dos assessores e que, pego com a mão na cumbuca, disse "Prefiro que Deus tire minha vida se alguma vez agi desonestamente em meu gabinete ou na Câmara", o leitor Newton Morato suspeita que ele está sendo malandro até com Deus.

Vejam sua opinião:

"No 'gabinete ou na Câmara' disse o Arildo. Ocorre que os ilícitos foram praticados em outro lugar; a divisão dos salários com os assessores era no banco."

Pela teoria do Moratto, ainda não será desta vez que teremos a felicidade de ver um raio caindo na cabeça de um vereador. Mas tem o lado bom: pelo menos não terei de rezar o Pai Nosso todos os dias.
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POR José Pires

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