Saiu mais uma pesquisa CNT/Sensus no início dessa tarde. O governador José Serra lidera em todos os cenários de primeiro turno. Para a candidata de Lula, Dilma Rousseff, é um desastre. Ela teve índices menores que na última pesquisa divulgada em maio, numa queda abaixo da margem de erro. Sua rejeição também é muito alta. 37,6% dos entrevistados não votariam nela. O diretor do instituto Sensus, Ricardo Guedes, disse que nenhum candidato é eleito quando sua rejeição chega à casa dos 40%.
Bem, não sou de confiar em institutos de pesquisa, muito menos tão longe assim da eleição e muito menos ainda no CNT/Sensus, por motivos que já expliquei aqui.
Mas, de qualquer forma, depois de divulgados, os números não deixam de ter sua influência eleitoral. E os que estão aí colocam Dilma Rousseff numa situação bem difícil. O que ele deve fazer, primeiro, para atrair a atenção do eleitor, e, depois, ganhar seu voto? A ministra está em campanha permanente. A verdade é que até o câncer está sendo usada desde a revelação de sua doença.
E a candidatura não vai. O poste não decolou. E os brasileiros até acham que ela é mentirosa. O CNT/Sensus perguntou sobre a reunião informal que a ex-secretária da Receita Federal, Lina Vieira, afirma ter tido com a ministra-chefe da Casa Civil, quando Dilma teria pedido intercedido pelo senador José Sarney. Pois 35,9% dos entrevistados acreditam em Lina Vieira. E 23,6% acreditam em Dilma Roussef. Sorte dela que a mentira em seu currículo é uma questão distante da população. É bom para a ministra que o doutorado que ela nunca fez, mas que ostentou, esteja mesmo fora do universo popular, pois se fosse objeto de pesquisa é provável que este índice de mentirosa fosse bater nos 50% ou mais.
Outro problema é que seu adversário mais visado, o governador José Serra, não está em campanha pelo Brasil, ocupando todos os palanques possíveis, como vem fazendo Dilma, com seu PAC de araque. Serra ainda sofre, como sempre, com o bombardeio dos próprios colegas tucanos. E não sai da primeira colocação.
Mas tudo isso não é surpresa para mim. Nunca achei que a candidatura de Dilma Roussef fosse dar certo. O que me parece mesmo inusitado é a situação de Heloisa Helena, hoje vereadora em... onde mesmo?, ah, em Maceió. A chefona do PSOL está brilhando em todos cenários, com números de 10 a 18%.
Numa improvável simulação em que saem os nomes de Dilma Roussef, Ciro Gomes e Serra e entram Aécio Neves, Marina Silva, Antônio Palloci e ela, a ex-senadora fica com 18%, empatando com Aécio Neves na primeira colocação.
O que isso significa? É um resultado constrangedor. Este monte de voto cravado em Heloísa Helena prova que cerca de 10% dos brasileiros não tem jeito, não. Só internando.
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POR José Pires
Bem, não sou de confiar em institutos de pesquisa, muito menos tão longe assim da eleição e muito menos ainda no CNT/Sensus, por motivos que já expliquei aqui.
Mas, de qualquer forma, depois de divulgados, os números não deixam de ter sua influência eleitoral. E os que estão aí colocam Dilma Rousseff numa situação bem difícil. O que ele deve fazer, primeiro, para atrair a atenção do eleitor, e, depois, ganhar seu voto? A ministra está em campanha permanente. A verdade é que até o câncer está sendo usada desde a revelação de sua doença.
E a candidatura não vai. O poste não decolou. E os brasileiros até acham que ela é mentirosa. O CNT/Sensus perguntou sobre a reunião informal que a ex-secretária da Receita Federal, Lina Vieira, afirma ter tido com a ministra-chefe da Casa Civil, quando Dilma teria pedido intercedido pelo senador José Sarney. Pois 35,9% dos entrevistados acreditam em Lina Vieira. E 23,6% acreditam em Dilma Roussef. Sorte dela que a mentira em seu currículo é uma questão distante da população. É bom para a ministra que o doutorado que ela nunca fez, mas que ostentou, esteja mesmo fora do universo popular, pois se fosse objeto de pesquisa é provável que este índice de mentirosa fosse bater nos 50% ou mais.
Outro problema é que seu adversário mais visado, o governador José Serra, não está em campanha pelo Brasil, ocupando todos os palanques possíveis, como vem fazendo Dilma, com seu PAC de araque. Serra ainda sofre, como sempre, com o bombardeio dos próprios colegas tucanos. E não sai da primeira colocação.
Mas tudo isso não é surpresa para mim. Nunca achei que a candidatura de Dilma Roussef fosse dar certo. O que me parece mesmo inusitado é a situação de Heloisa Helena, hoje vereadora em... onde mesmo?, ah, em Maceió. A chefona do PSOL está brilhando em todos cenários, com números de 10 a 18%.
Numa improvável simulação em que saem os nomes de Dilma Roussef, Ciro Gomes e Serra e entram Aécio Neves, Marina Silva, Antônio Palloci e ela, a ex-senadora fica com 18%, empatando com Aécio Neves na primeira colocação.
O que isso significa? É um resultado constrangedor. Este monte de voto cravado em Heloísa Helena prova que cerca de 10% dos brasileiros não tem jeito, não. Só internando.
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POR José Pires
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